Processo inquisitorial

A figura do Inquisidor Bernardo Gui (que realmente existiu e foi considerado um dos mais severos inquisidores), representava a Santa Inquisição, criada para punir os que questionassem ou fossem contra os dogmas da igreja e para definir seu poder sobre o povo. Ela tinha a função de censurar e perseguir qualquer ideologia que se opusesse ou oferecesse algum tipo de dúvida quando relacionados aos textos da sagrada escritura, que a igreja garantia o seu domínio sobre a sociedade. A inquisição, bem detalhada no filme, além de censurar também cumpria a função de investigar e apontar culpados, sob acusações demoníacas, para ocultar a verdade e os problemas vividos dentro do sistema imposto pela igreja. No contexto geral, o filme "O Nome da Rosa", aponta a inquisição como a principal arma política da igreja Católica Medieval, que fazia valer o seu poder, domínio e mistérios dogmáticos, censurando e recolhendo para as suas bibliotecas livros, com elevado nível intelectual e cultural, capazes de despertar o questionamento social e religioso da sociedade.

Como retratodo no filme "O Nome da rosa", o processo constitui-se em uma forma de jurídico que deu origem ao sistema de julgamento por juri; o investigador da santa inquisição, usa metodos ditos pelo catolicismo como impuros, que levam opensamento a ser questinador acerca da sociedade modelada pela visão dogmática da igreja, sendo assim tais metodos permitidos apenas à alguns seletos homens.

Vemos essa passagem bem presente e vísivel no filme, quando o inquisidor usa de ideias de Platão e Aristóteles, também já considerados pela igreja, em certa época, como hereges.