Proteção de cães abandonados
Artigo: Proteção de cães abandonados. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: anapfut • 7/11/2013 • Artigo • 433 Palavras (2 Páginas) • 225 Visualizações
Cachorros abandonados ganham casinhas nas ruas de Cruz Alta, RS
Iniciativa é de moradores do município na Região Noroeste do estado.
Segundo a prefeitura, município tem pelo menos 14 mil animais nas ruas.
Moradores de Cruz Alta, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, tomaram a iniciativa de instalar casinhas nas calçadas para dar abrigo a animais abandonados. Conforme a prefeitura, existem pelo menos 14 mil animais nas ruas. O canil da cidade está superlotado, com 170 em um local com capacidade para 60, e o município diz não ter condições de cuidar de todos eles. A comunidade também costuma alimentar os bichos, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV (veja o vídeo).
As casinhas são colocadas nos principais pontos da cidade. Tudo começou quando Pitoco foi parar na frente da casa do veterinário Alessandro Oliveira. Preocupado com o cão, e sem condições de adotar o animal, ele decidiu instalar um abrigo na calçada.
"Sempre largaram muito cachorro aqui na frente. Alguns a gente conseguia adoção, outros não. Ele veio em uma época de frio e chuva, então a gente viu que não bastava dar só água e comida", disse o veterinário. A ideia de Alessandro inspirou outros moradores.
Pouco tempo depois, casinhas foram surgindo em praças, nas proximidades do ginásio municipal e em frente ao albergue da cidade. Quatro delas foram colocadas pela Associação Amigos do Canil de Cruz Alta. "As casinhas vieram a pedido da comunidade. Começou na Praça da Matriz. Tinha uma cadela de nome Dalila que tentava conseguir abrigo nos dias de chuva e frio. Tentava em vários lugares, mas era empurrada. A gente conversou com os taxistas e depois colocamos uma casinha lá", contou a voluntária Patrícia Sabino.
"É um animal praticamente de estimação de quem ajuda. A gente se apegou ao bicho. Quando apareceu, a gente não a deixou abandonada, a gente cuidou dela", destacou o taxista José Mendes sobre Dalila.
Nas ruas, porém, nem todos acreditam que as casinhas são a melhor saída para o problema. O militar Juarez Machado, por exemplo, faz ressalvas. "O animal, depois de se acostumar a ficar no local, vai defender. E nessa defesa, ele vai avançar em algumas pessoas. Então essas casas têm de ser colocadas em locais sem grande movimento de pedestres", opinou o morador.
"Eles são cães de rua, estão protegidos na Lei do Cão Comunitário. É uma lei que protege os animais de rua, que dá direito ao animal. No momento em que ele fica na rua, ele tem direito à proteção. É o mesmo que os moradores de rua, eles têm um local para se abrigar", argumenta a voluntária Patrícia.
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