Proteção federal
Resenha: Proteção federal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ritaflor23 • 8/6/2014 • Resenha • 312 Palavras (2 Páginas) • 243 Visualizações
Na preservação de uma obra de valor estético e histórico que se encontra em
estado de degradação, é preciso num primeiro momento levar em consideração,
se tratando de um bem de valor patrimonial, que os procedimentos para sua
preservação obedeçam aos princípios e critérios estabelecidos pelos órgãos de
proteção Federal, IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e
dos Órgãos Estaduais e Municipais e a conceitos de teóricos da área.
Segundo Brandi1 a obra de arte, como produto da atividade humana, apresenta
duas instâncias que devemos respeitar, no momento da restauração.
• Estética – corresponde ao motivo pela qual a obra de arte é obra de arte, a
um sentimento envolvido;
• Histórica – corresponde ao fato da arte ser produto da manifestação da
criatividade humana, de certo tempo e certo lugar, como também do tempo
e do lugar onde está inserido.
Sendo a restauração, “o momento metodológico do conhecimento da obra de
arte, na sua consistência física e na sua dupla polaridade estética e histórica, em
vista da sua transmissão ao futuro” 2, numa intervenção restauradora devemos,
principalmente, obedecer a esses dois aspectos, o estético e histórico.
O momento de restauração da obra de arte é que irá dizer as condições e os
limites desta ação, a qual deverá, considerando a instância histórica, “limitar-se a
desenvolver as sugestões implícitas nos próprios fragmentos ou encontráveis em
testemunhos autênticos do estado originário” 3. Com relação á instancia estética
numa ação de restauração deve-se visar o aspecto da obra “a unidade figurativa
da obra de arte se dá concomitantemente com a intuição da imagem como obra
de arte” 4, com fins a sua unidade5.
Ao intervir na obra com fins à sua unidade potencial, Brandi6 cita três princípios
que devem guiar a restauração.
“O primeiro é que a integração deverá ser sempre facilmente
reconhecível; mas sempre que por isso se venha a infringir a
própria unidade da que visa a reconstituir. [...] deverá ser
sempre invisível à distância que a obra de arte deve ser
observada, mas reconhecível de imediato, sem a necessidade
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