Provocações Filosóficas

Flávia Alves de Sousa - C

                                       Provocações Filosóficas

1ª PROVOCAÇÃO:

‘‘Não há autonomia sem capacidade de reflexão’’

2ª PROVOCAÇÃO:

 A frase retrata a questão da acomodação, condição humana que é inerte ao desdobramento do pensamento; ora, ilustríssimo René Descartes disse: ‘‘viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir, ’’ por isso, faz-se necessária à atitude filosófica, para investigar, buscar a verdade, e, com esta compreender o mundo e a si mesmo, afinal, Sócrates já dizia: ‘‘a vida que não se questiona não vale a pena viver. ’’

3ª PROVOCAÇÃO:

• Na filosofia o termo ‘‘espanto’’ refere-se à inquietação, a admiração diante da realidade; Platão afirmou que a primeira virtude do filósofo é o espanto (em grego Thaumázein); no trecho em questão quando se depara com algo novo (nesse caso, seria aquilo que ele via sem conhecer) ele espanta-se e parte daí a vontade de sanar suas dúvidas.
• Com o poeta não é diferente, se ele conhecesse a ‘‘coisa’’, logo teria habito, costume, apego às ideias recebidas para com ela; teriam, também, receio de questionar aquilo que já estava aceito, não haveria motivos para espantar-se; em outras palavras, não haveria o pensar, o filosofar.

 

4ª PROVOCAÇÃO:

Os advogados baseiam sua discussão na ‘‘ letra fria da lei’’, fundam seus argumentos a partir de certos pressupostos fornecidos por códigos, constituições, etc. Os filósofos, por sua vez, não se baseiam em uma concretude, mas, em uma premissa, e desse ponto seguem buscando verdades; porém vale ressaltar que essa busca é constante, uma vez que, segundo Platão: ‘‘não existe verdade absoluta’’.

5ª PROVOCAÇÃO:

• O movimento pós-moderno e  sua influência/relação no âmbito do Direito, inclusive, as crises oriundas dele.
• Que a crise é a causadora de muitos aspectos negativos, porém, essa situação não é irreversível, a partir de novos conceitos pode-se recomeçar.
• Esse movimento pós-moderno, causa certo ‘‘ choque’’ as estruturas tradicionais, como exemplo Bittar cita o período progressista;

O abalo decorrido do pós-modernismo tem como consequência, várias crises, estas, por sua vez, tem domínio sobre todo o resto;

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