Psicologia Aplicada Polícia Militar São Paulo
Por: agrapmesp • 20/10/2016 • Trabalho acadêmico • 5.140 Palavras (21 Páginas) • 586 Visualizações
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO
Edberto Oliveira de Melo
Guilherme Ricobello de Lima
José Eduardo La Serra de Freitas
Murillo Bernini Costa
Rafael Pacheco Agra Diniz Nogueira
Ricardo Alexandre Barbosa
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de São Paulo comparado ao Código de Ética da Medicina.
São Paulo
2015
Edberto Oliveira de Melo
Guilherme Ricobello de Lima
José Eduardo La Serra de Freitas
Murillo Bernini Costa
Rafael Pacheco Agra Diniz Nogueira
Ricardo Alexandre Barbosa
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado de São Paulo comparado ao Código de Ética da Medicina.
Trabalho apresentado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, como Verificação Especial da matéria de Deontologia do Curso Superior de Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública.
Instrutor: 1°Ten PM Celso Arantes Lucas
São Paulo
2015
Oferecemos o presente trabalho como uma dedicação aos nossos orientadores, oficiais instrutores desta Casa de Ensino Superior e também ao 1º Ten PM Celso Arantes Lucas, o qual nos despertou para a importância da ética no exercício da atividade policial militar, através de sua experiência e exemplos práticos ministrados na matéria de Deontologia.
Agradecemos primeiramente a Deus, pela força e fé em perseverar em nossos objetivos, aos nossos familiares e colegas de profissão,os quais foram primordiais na realização do sonho de estar nessa tão renomada instituição e nesse curso de admissão ao oficialato.
“É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal”
Mario Sergio Cortella
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................07
2. OBJETIVO......................................................................................................08
3. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................09
3.1. CONHECENDO OS CÓDIGOS DE ÉTICA MÉDICA E DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO..................................................................11
3.2 OS VALORES E AS CONDUTAS COMUNS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA E AO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO......................................................................................................................12
3.3 COMPARATIVO DE SANÇÕES APLICÁVEIS AOS POLICIAIS MILITARES E AOS MÉDICOS ........................................................................................................15
4. CONCLUSÃO.....................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................20
1. INTRODUÇÃO
O Código de Ética Médica é o código mais antigo que se tem conhecimento e tem sido através dos tempos expresso das mais diversas maneiras como orações, juramentos, credos e normas institucionais. Dentre esses podemos citar:
O juramento feito para estudantes de medicina existente em antigo manuscrito indiano, o Ayurveda; o Código de Hamurabi (1780 a.C), que também apresenta normas de conduta médica; o juramento de Hipócrates, que tem sido o grande influenciador das normas de conduta médica, entre outros tantos no oriente e no ocidente.
Até cerca de 1800, a ética, sobretudo a ética profissional, estava relacionada a questões pessoais. O que era levado em conta eram o caráter, a honra e a desonra, a virtude e o vício. A ética nada tinha a ver com códigos de conduta previamente estabelecidos.
Thomas Percival, médico, filósofo e escritor inglês publicou em 1803 um Código de Ética Médica dando enorme contribuição para a história da ética médica ocidental, tendo inclusive a Associação Médica Americana o adotado como Código de Ética Médica, em 1847, tornando-se assim o primeiro código de ética adotado por uma associação profissional nacional. Desde então, os demais códigos foram se aperfeiçoando e, no Brasil, o último que ainda está em vigência é o aprovado em 2009.
A ética profissional estuda e regula o relacionamento existente entre o exercício da profissão tanto com seu público interno quanto com seu público externo, visando à dignidade humana e a construção do bem estar no contexto sociocultural onde o indivíduo exerce sua profissão.
Sendo a ética inerente à vida humana, sua importância é bastante evidenciada na vida profissional porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam.
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