Psicologia Aplicada ao Direito
Por: adalponte • 20/6/2015 • Resenha • 476 Palavras (2 Páginas) • 432 Visualizações
Psicologia Aplicada ao Direito
Professor: Adelmo
Aluna: Ana Cristina Dalponte
Matrícula: 201504309502
Síntese do Documentário “JUSTIÇA”
- Referência da Obra em análise
Justiça- Direção e produção de Maria Augusta Ramos. Documentário. Brasil: produção independente, 2004.
- Apresentação da Diretora
Maria Augusta Ramos (DF. Brasília. 1964), formada em Música pela Universidade de Brasília (UNB), especialista em Musicologia e Música Eletroacústica pela Radio France (França) e City University (Londres). Cineasta, produziu e dirigiu diversos documentários e curta metragens de diversos gêneros que vão do infantil ao crítico ferrenho como a obra em questão.
Maria Augusta é vencedora de mais de dez prêmios cinematográficos nacionais e internacionais, incluindo o prêmio do público no Festival de Cinema de Amsterdam (2000), na Holanda, país de origem de seu marido e onde vive desde 1990.
- Perspectiva Teórica da Obra
O Documentário “JUSTIÇA”, visa demonstrar a realidade da sociedade brasileira como um todo, e não apenas a realidade dentro do sistema prisional ou judiciário. Ela apenas se utiliza de uma parte para demonstrar um todo do corpo social.
- Síntese da Obra
A Obra foi gravada no decurso do segundo semestre do ano de 2003, no Rio de Janeiro. As tomadas em locais variados como o prédio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, suas salas de Audiência e Instrução, a carceragem da Polinter, uma maternidade, a casa de um dos personagens e até uma Igreja Evangélica.
A documentário conta com a participação de três réus, seus familiares, três juízes, duas promotoras e uma defensora pública. Também não pude deixar de perceber em uma das cenas, durante uma aula de Direito ministrada por um dos juízes, um aluno muito especial: Professor Barragan, meu professor de Direito Tributário da Universidade Candido Mendes.
- Principais Teses
O objetivo precípuo da Obra em análise é demonstrar o retrato das desigualdades sociais no nosso país. Fica claro, porém, que a população carcerária vem em sua maioria, das classes menos favorecidas e que se não houver uma real política, uma real vontade de educar e dar melhores condições de vida a população e de combater o narcotráfico, de nada vai adiantar fazermos mais leis, baixarmos a maioridade penal ou construir mais presídios.
Em uma das cenas mais impactantes o réu Carlos Eduardo confessa à defensora pública que é culpado, inclusive é chefe do tráfico da sua região e que “já teve que dar muito tiro em polícia” para ocupar o “cargo”. Essa cena demonstra uma total falta de ética por parte da defensora pública que se utiliza o “direito de mentir do réu”, para buscar a liberdade a todo custo e assim, não colabora para uma justiça real.
- Bibliografia
Site: You Tube
Site: Jus Navigandi
Beccaria, Cesare. Dos Delitos e das Penas- 3ª edição-2ªTiragem, CL EDIJUR- Leme / SP- Edição 2014
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