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Psicologia do Direito

Por:   •  5/4/2015  •  Resenha  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  479 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA

FACULDADE DE DIREITO DE CURITIBA

GISELLE GALHARDO

TRABALHO APRESENTADO PARA DISCIPLINA DE PSICOLOGIA FORENSE:

PSICANÁLISE: ID, EGO E SUPEREGO

COMPLEXO DE ÉDIPO

MECANISMOS DE DEFESA

CURITIBA

2014

GISELLE GALHARDO

Trabalho de Psicologia Forense

Trabalho apresentado em virtude de exercício domiciliar realizado para o curso de Direito, da Faculdade de Direito de Curitiba.        
Prof.  Caroline Marafiga

   

Curitiba

    2014

1. INTRODUÇÃO

Sigmund Freud é considerado um dos maiores criadores da psicanálise. Sua contribuição permitiu um grande avanço acerca da mente humana e suas representações. O psicanalista criou um modelo capaz de demonstrar os aspectos do aparelho psíquico humano, contribuindo muito para a compreensão do funcionamento da mente, e principalmente de seus distúrbios.

Em um primeiro momento, Freud dizia que o cérebro era formado por duas partes, quais sejam, o consciente e o inconsciente. O consciente era a menor parte, era uma visão superficial da personalidade. Enquanto que o inconsciente era a porção mais importante de toda a estrutura mental. Seria esta última força a responsável pelos instintos e o que houvesse de mais primitivo.

De acordo com Joseph Murphy, “existem duas mentes distintas. Trata-se apenas de duas esferas dentro de uma única mente. Sua mente consciente é a mente racional […]. O seu subconsciente aceita tudo que lhe é impresso”

Posteriormente, propôs um modelo mais “sofisticado” da mente e determinou que o aparelho mental é formado por três estruturas. Sendo cada estrutura responsável por uma parte da personalidade. Para o estudioso, essas estruturas deveriam ser chamadas de Id, Ego e Superego.

1.1 Id, Ego e Superego

Para o psicanalista Freud, essas três estruturas funcionam como diferentes níveis de consciência. Entre um nível e outro existes lembranças e impulsos em movimento.

De acordo com o teórico Freud, o Id seria a energia psíquica da pessoa. Esta fonte seria relacionada principalmente com os instintos da pessoa, os seja, os impulsos (inclusive sexuais). É orientado principalmente pela sensação de prazer, e procura evitar qualquer tipo de sofrimento que ande na contramão desta sensação.

O Id é responsável pelos nossos impulsos mais primitivos, tais como paixão, prazer, agressividade... O id nasce com o indivíduo. Ele requer uma satisfação imediata, sem pensar nas consequências indesejadas.

O Id nos permite que satisfaçamos as necessidades mais básicas. O Id quer tudo aquilo que parece bom naquele determinado momento. Só se importa com sua própria satisfação, pouco importando as necessidades dos outros. É quase egoísta, pois visa sua própria satisfação e nada mais.

Já o Ego é a parte comandada pelo “princípio da realidade”. É a parte extrínseca, visível aos outros. É conduzido pela razão, e está permeado entre os desejos do id e as regras do superego. É uma evolução do Id. Os desejos não adequados, para o Ego, devem ser reprimidos.

O Ego nasce a partir da interação dos outros, é a segunda parte da personalidade. Ele compreende as necessidades e desejos dos outros, leva em consideração o que queremos e a necessidade alheia, adequando um ao outro, para que os sentimentos egoísticos não firam ambos os lados.

O Superego, por sua vez, dita regras e condutas a serem seguidas. É o limitador dos impulsos irracionais do id. Ao contrário do Id, ele não nasce conosco, já que regras e condutas morais são aprendidas com o convívio em sociedade, de acordo com a época e região em que vivemos. Deriva dos ideais familiares e valores sociais. É responsável pelos sentimentos de culpa e punição.

O Superego começa a aparecer por volta dos cinco anos de idade. O superego nasce com o que chamamos de certo e errado.

Para Freud, em uma pessoa normal, o Ego deve satisfazer as necessidades do Id, sem que entre em conflito com o Superego, levando-se em consideração a situação e o momento.

Se o Id é a parte mais forte da estrutura do indivíduo, ela tende a ser mais egoísta, tomada por impulsos e gratificação pessoal. Já se o superego prevalece, a pessoa tende a ser mais rígida com valores e condutas morais, e principalmente com o julgamento consigo e com os outros a sua volta.

Para Freud, o que experimentamos na vida, como emoções, sentimentos, impulsos, não estão na nossa porção consciente. A parte inconsciente é o que dirige nossa vida principalmente. A nossa porção consciente, por sua vez, é a menor parte de quem nós somos. O que nos faz ser quem somos, é a maior parte, o inconsciente, que encontra-se escondido para maioria de nós.

Funciona como um iceberg, onde a parte visível é aquela que temos consciência, e a parte submersa é tudo aquilo que não enxergamos, mas que representa e influencia grande parte da nossa personalidade.

2. COMPLEXO DE ÉDIPO

O complexo de Édipo, para Freud, é um conjunto de sentimentos, positivos e negativos, que a criança tem em relação aos seus pais. Para ele, a fase fálica, qual seja, qual seja, entre três e cinco anos de idade, é o apogeu desta teoria. Este complexo possui ainda um caráter trifásico: positivo, negative e complete.

A primeira questão do complexo é o modelo simples, em que tanto meninos quanto meninas se sentiriam atraídos pelo genitor do sexo oposto, com certa repulsa ao genitor de mesmo sexo.

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