REFERENCIAL TEÓRICO AUDITORIA DE ENFERMAGEM

REFERENCIAL TEÓRICO

AUDITORIA DE ENFERMAGEM

PORTO VELHO - RO
MARÇO

2022

NOME DO ALUNO*

AUDITORIA DE ENFERMAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de XX do Curso de Bacharelado de Enfermagem como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, sob orientação da Professor(ª) Doutora XX.

PORTO VELHO - RO

MARÇO

2022

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SUMÁRIO

1.        REFERENCIAL TEÓRICO        5

1.1        HISTÓRICO E CONCEITO DA AUDITORIA        5

1.2- CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIA        7

1.3- AUDITORIA DE ENFERMAGEM ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS        9

1.4 – ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO AUDITOR        10

1.4- RESOLUÇÃO COFEN 266/2001        12

1.5- AUDITORIA DE CONTAS HOSPITALARES E GLOSAS        12

REFERÊNCIAS        14

        

        

1.  REFERENCIAL TEÓRICO

1. HISTÓRICO E CONCEITO DA AUDITORIA

O termo auditoria é derivado da palavra latina "audire" e originado no campo da contabilidade, com fatos e registros que datam de 2600 aC, mas a partir do século XII dC. recebe o nome da auditoria, validando seu maior desenvolvimento no Reino Unido. Com a Revolução Industrial do século XVII, a prática de auditoria ganhou novas diretrizes buscando atender às necessidades das grandes corporações.

No campo da saúde, a auditoria surgiu pela primeira vez no trabalho realizado pelo médico norte-americano George Gray Ward em 1918, no qual a qualidade da assistência prestada aos pacientes era verificada por meio de registros em seus prontuários. (DORNE; HUNGARE, 2013) No Brasil, não há registro da data correta de início das auditorias sanitárias.

Mezomo (2001) relatou que a Lei Alípio Correia Netto foi promulgada em 1952, na qual o Hospital da Misericórdia era obrigado a arquivar a história clínica completa de todos os pacientes. Outros autores observam que, no Brasil, a necessidade de auditorias surgiu com a chegada de empresas estrangeiras, o crescimento das empresas brasileiras e o fortalecimento do mercado de capitais. A dramática transformação do sistema de saúde brasileiro nas últimas duas décadas está intimamente relacionada às mudanças no âmbito do sistema político. Uma série de fatores, como questões relacionadas ao financiamento, clientelismo, mudanças na epidemiologia e demografia da população, aumento dos custos do processo de atendimento, corporativismo entre os profissionais de saúde, entre outros, impõem barreiras ainda maiores. e avanços mais consistentes, levando a uma sensação de que o SUS não é viável.

Diante desses fatos, é grande a necessidade de um sistema de informação que permita ao Estado exercer seu papel regulador, em especial gerar ações que possibilitem a discriminação positiva, buscando afastar as causas que sempre questionaram o SUS. Nos sistemas de saúde, o perfil do auditor adquiriu papel relevante, como agente de promoção da qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos, atuando em programas de educação permanente e no diagnóstico do desempenho de seus processos, incluindo atividades de assistência direta ao paciente e enfermagem, cuja evolução é discutida neste capítulo. Atualmente, muitos hospitais, principalmente hospitais privados, possui serviços de auditoria em saúde. Entre outros conceitos, uma auditoria em saúde é uma avaliação sistemática da qualidade do atendimento ao cliente (PAIM; CICONELLI, 2007).

É realizado por meio da análise de prontuários e verificação da compatibilidade entre os procedimentos realizados e os itens que compõem as despesas hospitalares para garantir pagamentos justos por meio de cobranças adequadas. Além disso, é um método voluntário, periódico e reservado de avaliação dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos (LIMA; ERDMAN, 2006). O processo de auditoria ocorre em todos os hospitais. Setores públicos e privados conveniados ao SUS. Estratégias de ação são continuamente utilizadas nas estruturas organizacionais e funcionais para medir a eficácia e eficiência das atividades de saúde e submeter seus resultados à gestão do sistema de saúde.

Geralmente são realizadas atividades de auditoria envolvendo as áreas de negócios: monitoramento de unidades de saúde, verificação de reclamações de não conformidade, inspeção de novos programas de certificação e (desertificação) de serviços, internações hospitalares, inspeções profissionais. Dada a responsabilidade compartilhada das operadoras de planos de saúde na prestação de serviços de saúde de qualidade (Lei 9.659/98), é necessária a realização de auditorias nas instituições de saúde, com foco na qualidade dos processos funcionais e das estruturas físicas. As várias etapas do processo de gestão dos serviços de saúde, onde o cuidado pode ser sistematicamente avaliado para medir os resultados do cuidado e analisar seus custos; tem o potencial de fornecer informações para financiar a presentificar medidas bem-sucedidas e a reordenação de má conduta em enfermagem e finanças (COSTA et al., 2004).

Com objetivo de emitir relatórios dirigidos, com opiniões responsáveis sobre a viabilidade da informação com a intenção de que esta informação possa ser conhecida e valorizada por terceiros

Auditoria em saúde: ela pode ser subentendida como um aspecto de medidas, que tem por objetivo revisar atividades operacionais, podendo assim medir a qualidade destes serviços prestados, portanto o auditor deve ter conhecimento técnico e específico para desempenhar tal tarefa, o mesmo deve agir com imparcialidade, ética (SALDANHA, 2019).