RESUMO: ELES, OS JUÍZES, VISTOS POR NÓS, OS ADVOGADOS – PIERO CALAMANDREI.
Por: 05107209947 • 4/9/2018 • Resenha • 324 Palavras (2 Páginas) • 1.897 Visualizações
RESUMO: ELES, OS JUÍZES, VISTOS POR NÓS, OS ADVOGADOS – PIERO CALAMANDREI.
Na presente obra, Calamandrei expõe as vicissitudes da relação entre os advogados e os juízes, como das relações entre cliente e advogado.
Afirma que, para defender a causa do cliente, este deve estar convencido de que esta causa é justa, tendo argumentos claros e válidos a fim de convencer o juiz. Sendo que, deve confiar na sabedoria do juiz ao proferir a sentença, pois sua decisão será baseada em fatos e argumentos sustentáveis, independentemente de quem for o advogado.
Segundo o autor, o advogado deve ser sempre educado e mostrar respeito pelo juiz. O advogado que estiver mais preocupado com sua oratória ou em mostrar que sabe mais que o juiz, apenas irá prejudicar seu cliente. A maneira mais certa de ganhar uma causa, é com discursos breves e coesos. Deve ser direto para ser compreendido pelo juiz.
Entretanto, há uma dicotomia interessante apresentada pelo autor. Eis que o juiz deseja que o advogado fale pouco, seja simples e direto, escreva apenas o suficiente para se fazer entendido. Enquanto o cliente tende a querer que seu advogado fale muito, escreva muito e faça uma espécie de “show” em sua oratória. Os juízes gostam de teses objetivas enquanto os clientes gostam de oratórias apelativas.
Calamandrei também afirma que possuir amizade com o juiz, não é sinônimo de causa ganha, afinal, deve o juiz ser honesto e impetuoso em suas sentenças, ignorando o fato de conhecer o advogado ou não.
No último capítulo, o autor expõe um diálogo entre juiz e advogado. É obrigação do advogado acreditar que encontrará justiça, obtendo um resultado justo e suas causas. Importante acreditar que achará no magistrado responsável, sensatez, e que este seja sensível a sua causa e lhe dê a almejada justiça. Por fim, o diálogo é encerrado levando em conta que ambas as profissões têm seus altos e baixos, que devem ser valorizadas, e que uma é inerente a outra.
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