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RESUMO LIVRO: JUSTIÇA – MICHAEL J. SANDEL KANT - O QUE IMPORTA É O MOTIVO

Por:   •  16/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  1.317 Visualizações

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RESUMO LIVRO: JUSTIÇA – MICHAEL J. SANDEL

KANT - O QUE IMPORTA É O MOTIVO

Immanuel Kant (1724-1804) apresenta aos poucos uma postura crítica diante da

relação entre conhecimento e realidade, garantida pelo racionalismo. Em uma tentativa e

tornar a filosofia harmonizável a física e matemática, constituiu uma teoria do

conhecimento. As questões levantadas por ele são de início: qual o princípio da

moralidade? E logo, o que é liberdade?

Seu debate referente a justiça vai girar em torno de três ideais: o aumento do

bem-estar, respeito a liberdade e cumprimento da virtude. Sandel traz a concepção de

justiça destacando as três abordagens na visão de Kant, sendo duas desprezadas por não

respeitar a liberdade humana: a utilitarista onde justiça é determinada pela maximização

do bem-estar escolhendo o útil ao correto; e a visão que justiça é determinada pela virtude

da pessoa, ou seja, retribuir moralmente a cada pessoa de acordo com o que elas merecem.

Kant faz uma abordagem na qual defende ser a exata justiça, ele associa justiça

com liberdade e moralidade. Entretanto o seu entendimento de liberdade vai além da livre

escolha de mercado, na ótica de Kant a verdadeira liberdade somente é alcançada a partir

do momento que possuímos autonomia, melhor dizendo, quando não somos

impulsionados por nada exterior, a verdadeira justiça compreende a virtude e escolha

sobre a melhor maneira de se viver de acordo com nossa racionalidade. Após essa análise

sobre a liberdade temos outro valor associado ao conceito de justiça, a moral. Temos

agora a questão tema do seu capitulo, para Kant o que importa é simplesmente o motivo,

ele acredita que a coisa certa deve ser feita porque é a coisa certa e não por qualquer outro

motivo. Sandel cita Kant da seguinte forma “ Para que uma ação seja moralmente boa,

não basta que ela se ajuste a lei moral, ela deve ser praticada me prol da lei moral”, se o

motivo pela qual alguém resolve agir de forma correta seja meramente por dever, aquela

ação não é moralmente boa. Agir pensando nas consequências da sua ação é de fato

avaliar a moral da ação de forma incorreta, e ainda complementa dizer que aniquila a

dignidade.

Moralidade significa agir em função do dever, segundo Kant quando possível

compreender no que consiste o dever, logo, também é possível compreender o princípio supremo da moralidade. Kant correlaciona três grandes conceitos: moralidade, liberdade

e razão:

Contraste 1 (moralidade): dever versus inclinação;

Contraste 2 (liberdade): autonomia versus heteronomia;

Contraste 3 (razão): imperativos categóricos versus imperativos hipotéticos.

O primeiro contraste baseia-se na ideia de que apenas a motivação do dever

confere valor moral a uma determinada ação. No segundo contraste Kant descreve duas

maneiras

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