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Realização Do Processo De Licitação Por Meio Eletrônico: Análise Das Vantagens E Desvantagens

Por:   •  12/11/2023  •  Tese  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  65 Visualizações

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O manejo de pragas são táticas de controles adotadas pelos produtores de maneira

racional no cafeeiro. Nos últimos anos observa-se o aumento do surgimento de vários insetospraga no cafeeiro causado principalmente pelo uso descontrolado de agroquímicos no meio

ambiente, levando a redução de inimigos naturais, consequentemente o desiquilíbrio biológico

(RODRIGUES, 2015). Logo, a adoção de táticas de controle no cafeeiro deve ser feito somente

no momento em que a população do inseto-praga alcançar o nível de dano econômico (NDE),

sendo imprescindível a adoção do manejo de pragas para que o produtor possa obter maior

lucratividade durante a condução da cultura (SOUZA et al., 1998).

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) se baseia num plano de medidas ligadas a táticas

e estratégias de controle com intuito de reduzir a densidade populacional de insetos-praga. É de

suma importância o conhecimento das pragas-chave do cafeeiro em um programa de MIP,

realizando aplicação de agrotóxicos quando a população da praga represente perdas de

produção com prejuízos econômicos significativos (NDE), a fim de reduzir a contaminação

ambiental com o uso de produtos menos tóxicos e seletivos aos organismos benéficos (Silva et

al., 2010).

Além do controle químico, outras táticas devem ser adotadas para reduzir a população

de insetos no campo, como o controle biológico através da inundação com o emprego de agentes

de controle biológico, aos quais podemos destacar os entomopatógenos principalmente os

fungos entomopatogênicos, podendo ainda serem usados em combinados com outros métodos

de controle, como o químico em mistura de tanque. (REIS; SOUZA, 2002).

2.3.1. Controle químico

O combate ao bicho-mineiro é normalmente realizado por meio do controle químico

(COSTA et al., 2014). Para se realizar o controle químico de modo mais eficiente, se faz

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necessário conhecer o clima da região de cultivo, uma vez que as infestações de L. coffeella

está ligada as condições ambientais. Nos dias atuais, o controle químico é feito pela aplicação

de inseticida sistêmicos granulados no solo e/ou inseticidas em pulverização (CONCEIÇÃO,

2005). Entretanto, segundo Souza et al. (1998) lavouras de Coffee arabica apresentam maior

infestação de bicho-mineiro se comparadas às de Coffee canephora, sendo que nestas o controle

químico é quase que dispensável.

A eficiência do controle químico passa por vários fatores, tais como arquitetura,

tamanho e densidade das plantas; tamanho das gotas; deriva; volume e composição de calda de

pulverização; condições climáticas; velocidade do equipamento pulverizador; pontas; ângulos

de aplicação, volume de saída de ar do pulverizador, velocidade do ar e distância do

pulverizador até o alvo (SOARES FILHO, 2008).

Os grupos químicos recomendados para controle do bicho-mineiro são: abamectina

(avermectina), análogo da nereistoxina (cartape), antranilamida, benzoilureia, carbamatos, éter

piridiloxipropílico, neonicotinoides, organofosforados, piretroides e espinosinas (espinosade)

(PARRA; REIS, 2013). Segundo Castellani et al (2016), em algumas regiões o controle químico

se tornou praticamente a única tática de controle, sendo feita duas aplicações de inseticidas

sistêmicos e 15 pulverizações anuais). No entanto, a utilização inadequada de inseticidas

químicos pode levar a seleção de insetos resistentes, principalmente quando não ocorre a

rotação de mecanismo de ação. (CASTELLANI et al., 2016).

Os inseticidas podem ser transferidos para os insetos de algumas maneiras, sendo que

no cafeeiro os que merecem destaque são os sistêmicos e contato e ingestão. Os inseticidas de

contato e ingestão são pulverizados na planta com o intuito de controlar o bicho-mineiro por

ação de contato e/ou ingestão. Existem no mercado muitos ingredientes ativos (I.A)

pertencentes a vários grupos químicos, com mecanismos de ação distintos, onde alguns são

mais solúveis em água; já outros, com efeito fisiológico e outros ainda, com maior efeito

residual nas plantas (SOUZA; REIS, 1996).

Dentre os grupos químicos utilizados para o controle do bicho-mineiro, os piretróides

vem sendo um dos mais utilizados. Esse produto químico apresenta pouca ação de

profundidade, mas com longo

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