Receitas Despesas Perdas e Ganhos
Por: Italo Rodrigues • 14/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 936 Palavras (4 Páginas) • 408 Visualizações
Receitas Despesas Perdas e Ganhos
Definição de Receita
Receita é a entrada de recursos no ativo, essa entrada pode ser dinheiro ou direitos a receber, correspondentes normalmente á venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais
Um ponto também importante para a compreensão de conceitos que afetam o cálculo do resultado são as definições de receita, despesa, perdas e ganhos, pelo efeito que trazem para a mensuração dos resultados das organizações. Receitas e ganhos precisam ser diferenciados. As receitas estão ligadas as atividades da empresa enquanto os ganhos têm uma vinculação periférica a essas atividades. Tanto receita quanto ganho atuam no sentido de aumentar o resultado da empresa. Segundo FASB (1975 apub HENDRIKSEN; BREDA, 2007), “receitas são entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade, ou liquidações de seus passivos (ou ambos) decorrentes da entrega ou produção de bens, prestação de serviços, ou outras atividades correspondentes a operações normais ou principais da entidade”.
Quanto ao conceito de ganhos destaca-se o de que os “ganhos representam eventos favoráveis não diretamente relacionados com a produção normal de receitas das empresas”. A despesa é a concretização do esforço, em termos monetários, para a geração da receita. É reduzido o patrimônio da empresa que será revertido futuramente em receita. O fator gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita, já que tanto despesa é consequência de receita, como receita pode derivar da despesa.
Perdas podem ser definidas como eventos líquidos desfavoráveis, que nascem de atividades não geradoras de receitas normais da entidade. Eventos líquidos desfavoráveis ocorrências não usuais, que não fazem parte das operações centrais da entidade.
As despesas estão voltadas à geração de receitas, por isso deverão ser com elas confrontadas, enquanto as perdas não resultam em benefício da empresa , ao contrário, é um efeito líquido desfavorável que não deriva das operações normais do empreendimento. O método mais conhecido para mensurar as despesas é pelo valor histórico e o valor de reposição. Já a mensuração de perdas deve ser avaliada pelo seu valor histórico, a não ser pelos casos em que as diferenças sobre o preço de mercado forem relevantes.
Ao tratarmos de receitas, estamos evidenciando algo muito especial dentro da contabilidade, pois a receita é o ponto de partida da demonstração do resultado do exercício (DRE), até encontrarmos o resultado liquido, tendo origem em transações operacionais ou não-operacionais dentro da empresa.
Normalmente as definições de receitas são mais voltadas ao aspecto de quando reconhecer a receita e em que montante, dando ênfase ao fator tempo e quantidade do que realmente caracteriza sua natureza, ou seja, o fato gerador que é o momento quando se deu a mesma. Algumas, consideram como receita o efeito que ela causa sobre o patrimônio, outras se referem ao momento da entrega do produto aos seus clientes, podendo ser bens ou serviços.
IUDÌCIBUS (1994) define receita como: ”... receita a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes normalmente, à venda de mercadorias, de produtos, ou serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos ou títulos e de outros ganhos eventuais.”
Atraves da definição podemos notar que as receitas provocam acréscimo no Ativo, pela entrada de valores referentes às vendas de produtos, bens ou serviços etc, como as principais operações que podem dar origem à receita, considerando tanto a parte operacional como as não-operacionais.
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