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Relatorio simples de sociologia

Por:   •  29/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.933 Palavras (16 Páginas)  •  4.247 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Beatriz Mendes Niyama

Relatório 1 referente ao primeiro modulo de matéria de Sociologia

Beatriz Mendes Niyama R.A: 15252505 1ª A noturno

Relatório 1 referente ao primeiro modulo de matéria de Sociologia

Relatório referente a monitoria de sociologia, com analises

Das matérias passadas pelas aulas expositivas, leitura do livro

‘’Sociologia geral e do direito’’ e apresentação de seminários da

Matéria de sociologia do curso de direito.

A sociologia se define como a ciência da sociedade, e como a ciência é um produto histórico que reflete todos os valores mais importantes da época histórica que ela foi formulada, logo a sociologia passou por diversas fases e períodos através da historia humana até ser consolidada na ciência que conhecemos hoje.

MITO

A primeira fase corresponde aos primeiros povos que definimos com uma sociedade detentoras da escrita e de apresentação de documentos histórico, que permite o estudo aprofundado, com isso se agrupa a fase tribal dos povos gregos, que apresentavam diversos mitos ou historias mitológicas que eram passadas de geração a geração na forma oral – e só mais tarde na época do período Homerico de 1100 a 800 a.c passaram a ser formalizados na forma escrita- que tinham como objetivo fortalecer a identidade cultural e expressar a concepção de mundo desde moral a criação do mundo, sociedade etc...

A grade função dos mitos eram apresentar um rígido código de conduta as pessoas daquelas sociedades, que abragia desde a trabalho e família até a definição de justiça e certo ou errado, apresentando uma autoafirmação do modo de vida dessas sociedades.

Um dos principais mitos era o de Pandora, que explicava primeiramente a origem dos homens, que foram originados pelos Deuses a partir do barro, e colocando o advento da tecnologia em uma visão mitológica também, por que o fogo que originou a pratica de dominação dos metais e da vida sedentária foi um presente do Titã responsável pelos raios e tempestades. Porém o mais importante desse mito é a grande carga ideológica que ele carrega ao colocar o trabalho e a criação da mulher como castigos divinos, que foram expressos na formação politica social das cidades gregas depois, já que as classes inferiores ficaram responsáveis pelo trabalho e as mulheres não tinham direitos perante a sociedade.  O mito também carrega um forte caráter moralista por que coloca a curiosidade e pendores traiçoeiros como origem do castigo divino e a esperança humana como uma virtude.

Os mitos foram uma espécie de resposta para as diversas indagações que os humanos apresentam desde a época pré- historia como: ‘’quem somos nós?’’, ‘’ Por que vivemos assim?’’, ‘’Como devemos nos comportar?’’, ‘’qual é nossa origem?’’ etc...

É importante diferenciar as explicações mitológicas das teológicas –que busca suas explicações em uma divindade sobre humana- , por que a visão mitológica demonstra uma visão antropomórfica a suas divindades e divinizava os fenômenos naturais – ocorrência de chuvas, terremotos e etc como vontade ou vingança(sentimento humano) dos deuses-, também se pode enxergar nos mitos como uma arma de dominação social das classes detentoras de poder, por que justificava a concepção machista ao colocar a mulher como causa do castigo divino e colocava o trabalho como atividade indigna aos homens livres e cultos e apropriada aos escravos que eram homens bárbaros e ignorantes.

E como o mito era uma poderosa arma de dominação social, o seu questionamento era algo a ser tratado como crime passível de morte, e foi isso o que aconteceu com um dos maiores representantes do próximo período da sociologia: Sócrates, que foi condenado a pena de morte por questionar os mitos como verdade que dispensa argumentações, critica e reflexões.

Assim podemos resumir mito como ‘’estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda, que representa, de uma forma projecional , o modo de ser (cultura) desse povo, repetindo e reafirmando para si mesmo e perante os outros povos’’LEMOS FILHO, Arnaldo; TEODORO, José de Souza. Ciência e processo historico: mito e ciência. In: LEMOS FILHO, Arnaldo; BARSALINI, Glauco; VEDOVATO, Luís Renato. Sociologica geral e do direito: sociologia geral e do direito. 6. ed. Campinas,sp: Alínea, 2014. Cap. 1, p. 20. No preto.

FILOSOFIA

Como foi colocado anteriormente as sociedades gregas – usando o mito como justificativa de controle social- compunham uma classe detentora do poder que por serem liberadas do trabalho produtivo, ficavam livres para se dedicar a cultura letrada, dessa camada saiu uma grande produção de conhecimentos matemáticos, geométricos e um desejo de explicações para o questionamento usando a logica e o raciocínio. De modo que os primeiros filósofos –todos homens da classe dominante- começaram inicialmente a procurar explicações para os fenômenos naturais através do raciocínio, assim começando a primeira ciência humana: A filosofia. Estes filósofos que começaram a questionar os fenômenos naturais ficaram conhecidos como pré-socráticos, eles ficaram conhecidos assim por que suas produções de conhecimento vêm antes dos trabalhos do filosofo que é um dos mais importantes por ter questionado a estrutura social justificada pelos mitos: Sócrates.

A produção de conhecimento filosófica após ele e seus seguidores são conhecidos como filosofia pós-socrática e filósofos pós-socráticos. Uma característica importante desse período é que começou a produção filosófica de conhecimento sobre sociedade e o homem, os dois mais importantes é Platão –seguidor de Sócrates e responsável pela produção escrita de seu mentor através dos chamados ‘’diálogos filosóficos’’ que teorizou a técnica da dialética-  e Aristóteles que colocava a realidade como uma constante transformação de seres e coisas.

Assim Aristóteles criou uma teoria chamada ‘’Teoria das quatros causas’’ que visa explicar qualquer transformação seja cultural ou natural, que fala que qualquer movimento ou transformação é motivado por 4 causas: A causa material que corresponde a substância ou máteria que compõe o ser, a causa formal que é o conjunto de características típicas que identificam e definem o ser, a causa eficiente que é a atividade, força ou trabalho exercido sobre o ser que acarreta a transformação ou movimento, e a causa final que é a finalidade que motivou todo processo.

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