Resenha Crítica da Obra Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille
Por: gabims120 • 11/4/2020 • Resenha • 351 Palavras (2 Páginas) • 490 Visualizações
Aluna: Gabrielle Moretton Serra
R.A: 6687553
Resenha crítica da obra Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille
A obra trata de questões sobre moral e ética, dividida em 3 partes. Na primeira parte, com o título de Moral e ética, o autor conceitua tais títulos, enquanto as outras partes do livro ´´ Saber fazer moral: a dimensão intelectual e Querer fazer moral: a dimensão afetiva´´ o autor é mais abrangente.
O grande objetivo é explicar e entender as ações morais, com base nos processos psicológicos das ações morais (ações humanos). O autor para concluir o objetivo do livro recorre a várias áreas do conhecimento como a psicologia, filosofia e sociologia, para enfim falar sobre o conhecimento intelectual adquirido para se valorar ações e o agir do conhecimento.
A dimensão afetiva, segundo Yves, que se encontram teorias sobre a moral de Durkeim e Freud, liga a ideia do “querer agir” moral, uma ideia de ser mais relativa e variável a cada indivíduo.
Na dimensão intelectual, sendo chamada esta de “dever agir” moral, teorias como a de Kohlberg e Piaget, o indivíduo só poderia conseguir escolher o seu agir ético a partir do conhecimento de sua autonomia.
Yves, trata essas dimensões de forma separada, pois são coisas diferentes em seu olhar, mas podendo ser possível relaciona-las.
Trata também sobre a afetividade e a racionalidades no agir moral e no querer moral.
Concluindo assim, que a ação moral dos indivíduos é ligada a cognição sobre o que eles tem do correto, se baseando no próprio conhecimento que se adquiriu durante a vida. Tanto que é possível, que mesmo tendo certo saber sobre a sua obrigatoriedade de uma ação dentro de seu grupo social, o mesmo pratique ação diversa por julgar que, naquele caso, com base na afetividade, o modo do agir moral é diferente.
Assim, o agir moral é tanto racional quanto afetivo, uma vez que embora as ações morais possam ser internalizadas nos indivíduos por aquilo que racionalmente eles apreendem durante as experiências da vida, o seu “querer” agir diversas vezes é diretamente relacionado a afetividade daquilo que o faz praticar a ação moral de determinada forma.
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