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Resenha Critica do Documentário Justiça

Por:   •  28/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  617 Visualizações

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CURSO DE DIREITO – NOTURNO – CAMPUS LAURO DE FREITAS

(ESTÁGIO SUPERVISIONADO I)

Atividade para fins avaliativos de disciplinas, sob a orientação da professora  FERNANDA NOGUEIRA.

ALUNA: Adriana de Jesus Salomão

 Matrícula 08006671

Setembro 2016

Resenha critica do documentário Justiça

Justiça é um premiado documentário brasileiro realizado no ano de 2004 por Maria Augusta Ramos

BREVE SÍNTESE DA OBRA 

Gravado durante as audiências criminais realizadas no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no decurso do segundo semestre do ano de 2003, a obra mostra a realidade do sistema penal brasileiro. A obra cinematográfica mostra desde as audiências de instrução e julgamento, em que cada um dos “atores” exerce o seu papel social – juiz, promotor, defensor e réu – até os momentos privados de cada um deles, aonde o papel social é deixado de lado frente às obrigações diárias comuns a todos, apesar de suas peculiaridades e dificuldades específicas.

Opinião

Apesar do filme se passar em torno da seara criminal, o que a autora queria por sua vez deixar claro é a situação do sistema judiciário brasileiro, uma vez que o sistema penitenciário do nosso pais nunca se encontrou  em uma situação considerada boa e eficiente.

A pergunta seria: Qual a forma que nossos juízes, defensores e promotores públicos estão atuando em suas áreas? Será que essa “justiça” se aplica apenas as classes mais baixas da sociedade ou será que todas as esferas da sociedade são assistidas e julgadas de igual forma?

De certa forma nosso sistema judiciário se tornou automático julgando, defendendo e acusando por analogia, principalmente em se tratando de casos corriqueiros, reincidentes onde os ofensores pertencem a um mesmo nível de classe social.

Mas conforme citado em sala de aula pela professora Fernanda Nogueira, por mais que o acusado se enquadre em uma ou mais hipóteses desse rol taxativo de julgamento, o fato que o levou aquele momento não foi o mesmo fato da maioria dos praticantes. Aquela queixa, todo processo e a sentença mudará a vida desse individuo para todo sempre.

É certo que esse poder judiciário anda abarrotado de casos que talvez fossem irrelevantes, como os casos de furtos famélicos ou simples furtos como citado no documentário (furto de um óleo de bronzear). Mas seria correto deixar essas pessoas continuarem sem nenhum tipo de sansão pelo erro cometido? Os juizados que em tese já seriam para fatos de menor complexidade também já andam saturados em todas as esferas do direito. Então qual seria a melhor alternativa para que o poder judiciário pudesse de fato fluir com a celeridade que se espera?

Acredito que para a resolução desse nosso problema a única alternativa seria a aplicação corretamente de políticas publicas asseguradas pela nossa Constituição, como direito a cidadania, e um cidadão de bem não é formado sem uma educação digna, dignidade da pessoa humana, que também não pode se garantir sem saúde, moradia, trabalho e bem estar. A aplicação dessas políticas resolveria não só os problemas do judiciário, mais uma serie de mazelas sociais que vem se acumulando devido a falta de tudo que nos é garantido mas não temos acesso.

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