Resenha Documentário "The Corporation"
Por: Caio Pacheco • 10/11/2020 • Resenha • 532 Palavras (3 Páginas) • 336 Visualizações
Resenha do documentário “The Corporation”
O documentário “The Corporation” assistido em sala, nos mostra de uma forma bem crítica os efeitos das grandes corporações e seus impactos o dia a dia das pessoas, alguns pontos negativos e o poder que elas detêm atualmente.
O documentário se baseia muito através de entrevistas com algumas pessoas anônimas que sofreram com os impactos causados pelas corporações e com opiniões de profissionais. O início das corporações se deu depois da revolução industrial, porém elas não possuíam tanto poder como agora, elas eram controladas pelo Estado, e só poderia fazer o que lhes eram determinadas a fazer. Porém, com o passar dos tempos, elas foram crescendo e os limites que antes eram impostas para elas foram diminuindo com novas leis que iam surgindo, até que chegou o momento em que uma corporação passou a ser conhecida como uma pessoa jurídica (tal fato se originou nos EUA), tendo os mesmos direitos que uma pessoa física, porém, se diverge no fato de que algumas corporações (não todas) não possuírem sentimentos ou qualquer noção sobre ética, ou seja, ela está visando somente o lucro para si, sem pensar nas consequências de suas ações, ou os danos políticos, sociais, ambientais ou culturais que possam causar, pois para elas, somente uma coisa importa, o lucro.
As grandes corporações que são retratadas no documentário trabalham de forma estratégica e “inteligente”, pois de um lado elas exploram a mão de obra barata, e muitas até a mão de obra infantil, e do outro elas fazem projetos sociais, dizendo que irão distribuir parte do valor das vendas para crianças carentes ou algo do tipo, tudo para tentar camuflar os danos que comentem.
Outro ponto importante tratado no documentário, são os casos de abusos das corporações, que pagam misérias para os funcionários e cobram preços absurdos pelos seus produtos, também citam as compras de direito de exploração de bens naturais, como águas ou territórios, além de muitas outras questões éticas que são simplesmente esquecidas pelas corporações, com o único intuito de lucrar cada vez mais.
Uma das maneiras eficazes para se controlar tal dano ambiental seria o reflorestamento em casos de desmatamentos realizados por tais corporações, porém, esse é um processo muito lento, pois árvores não crescem na mesma velocidade em que são cortadas. Fazendo com que nossas futuras gerações paguem por algo que elas não têm culpa, por erros do presente, tudo isso por má vontade de gestores do mundo todo, ou pela ganância do homem, que só pensam em dinheiro e esquecem do próximo E isso vai fazendo com que vivamos num ciclo vicioso, em uma espécie de “loop temporal”, onde cada geração comete os mesmos erro, tendo assim, as mesmas consequências.
O que falta para nossa sociedade, é uma mudança de mentalidade, um senso mais crítico sobre essas questões, também nos falta leis mais duras ou que simplesmente que sejam realmente aplicadas, não para servir apenas para dizer que existe uma lei que puna. Nós temos que parar de pensar somente no “eu”, e pensar um pouco mais no “nós”, pois não vivemos sozinhos no mundo, e sim em uma sociedade, e devemos sim cobrar posturas adequadas, éticas e morais das indústrias e corporações do nosso planeta.
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