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Resenha do Livro: O Pequeno Principe

Por:   •  7/6/2015  •  Resenha  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  2.002 Visualizações

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O Príncipe

O livro “O Príncipe” inspirado e escrito em 1513 pelo filósofo, politico italiano Nicolau

Maquiavel, tendo publicado sua primeira edição em 1532, não por acaso, surge após

Maquiavel sofrer uma perseguição politica, onde julgavam ser ele um conspirador.

O livro, foi o modo que ele encontrou para colocar em pratica suas ideias, analises, estudos

e criticas, sobre uma das coisas que ele mais gostava de fazer e com o pretexto de retornar

a vida politica. Assim, incluiu no mesmo uma dedicatória a Lourenço de Médici, com a

certeza que conseguiria conquistar a confiança do mesmo, recebendo em troca uma

colocação, o que no caso não ocorreu. Seu objetivo se tornou falho.

O livro porém, se tornou um grande marco na história da Ciência Politica mundial e teve

papel primordial na construção do conceito de Estado e politica moderna que hoje

conhecemos. É considerado um guia de conselhos, uma teoria de estado moderno, que traz

considerações e recomendações aos governantes e ao povo sobre a melhor maneira de

administrar, este cria novos conceitos, quebra barreiras e mostra a realidade como

realmente é na prática e não apenas na ideologia de muitos pensadores.

Ele discorre sobre suas teses, ideias, faz analises de como deve se portar um Príncipe diante

do poder e como conquistar o poder, mostra também em suas observações que para se

obter o poder contasse muito com a sorte como ajuda para um reinado tranquilo e prospero.

O livro descreve os principais tipos de governo, sendo eles: a Monarquia e a Republica, e

uma das suas características mais destacadas era a unificação da Itália, pois se, os políticos,

príncipes e reis adotassem tal mudança, fariam da Itália uma potência.

Sua ideia era, que os fins sempre justificam os meios, usava tal explicação para analisar a

conquista e a forma de se manter no poder por príncipes, com este pensamento, ele separou

a moral do poder, onde afirma com veemência em suas teorias que para permanecer no

poder, os mesmos deveriam passar por cima de alguns princípios, tais como a moral e o

respeito, deveriam estes saber identificar a hora de ser gentil e de ser cruel, sendo preciso

muitas vezes praticar atos imorais e violentos.

Para Maquiavel a base de todo poder são boas leis e bons soldados, sendo a força o fator

indispensável para assegurar a manutenção do Estado. Para garantir estabilidade no poder

deveriam exercer a força e transgredir o bem sempre que necessário; sua imagem pública

de bom governante não o mantinha no poder, então deveriam ser céleres ao praticar atos

contra o povo e morosos ao praticar os favores, para que o povo levasse apenas os

resultados bons e a paz em consideração, esquecendo­ se dos efeitos contrários.

Deveria ser o Príncipe então, um governante ardiloso, capaz de saber o momento de ser

adorado e o mo mento de ser temido, isso era crucial para mantê­ lo estático no poder. O

Príncipe não deveria medir esforços nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da

trapaça, se o que estiver em jogo for a honradez nacional e a satisfação

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