Resenha do Livro: O Pequeno Principe
Por: Fernanda Dias • 7/6/2015 • Resenha • 782 Palavras (4 Páginas) • 1.991 Visualizações
O Príncipe
O livro “O Príncipe” inspirado e escrito em 1513 pelo filósofo, politico italiano Nicolau
Maquiavel, tendo publicado sua primeira edição em 1532, não por acaso, surge após
Maquiavel sofrer uma perseguição politica, onde julgavam ser ele um conspirador.
O livro, foi o modo que ele encontrou para colocar em pratica suas ideias, analises, estudos
e criticas, sobre uma das coisas que ele mais gostava de fazer e com o pretexto de retornar
a vida politica. Assim, incluiu no mesmo uma dedicatória a Lourenço de Médici, com a
certeza que conseguiria conquistar a confiança do mesmo, recebendo em troca uma
colocação, o que no caso não ocorreu. Seu objetivo se tornou falho.
O livro porém, se tornou um grande marco na história da Ciência Politica mundial e teve
papel primordial na construção do conceito de Estado e politica moderna que hoje
conhecemos. É considerado um guia de conselhos, uma teoria de estado moderno, que traz
considerações e recomendações aos governantes e ao povo sobre a melhor maneira de
administrar, este cria novos conceitos, quebra barreiras e mostra a realidade como
realmente é na prática e não apenas na ideologia de muitos pensadores.
Ele discorre sobre suas teses, ideias, faz analises de como deve se portar um Príncipe diante
do poder e como conquistar o poder, mostra também em suas observações que para se
obter o poder contasse muito com a sorte como ajuda para um reinado tranquilo e prospero.
O livro descreve os principais tipos de governo, sendo eles: a Monarquia e a Republica, e
uma das suas características mais destacadas era a unificação da Itália, pois se, os políticos,
príncipes e reis adotassem tal mudança, fariam da Itália uma potência.
Sua ideia era, que os fins sempre justificam os meios, usava tal explicação para analisar a
conquista e a forma de se manter no poder por príncipes, com este pensamento, ele separou
a moral do poder, onde afirma com veemência em suas teorias que para permanecer no
poder, os mesmos deveriam passar por cima de alguns princípios, tais como a moral e o
respeito, deveriam estes saber identificar a hora de ser gentil e de ser cruel, sendo preciso
muitas vezes praticar atos imorais e violentos.
Para Maquiavel a base de todo poder são boas leis e bons soldados, sendo a força o fator
indispensável para assegurar a manutenção do Estado. Para garantir estabilidade no poder
deveriam exercer a força e transgredir o bem sempre que necessário; sua imagem pública
de bom governante não o mantinha no poder, então deveriam ser céleres ao praticar atos
contra o povo e morosos ao praticar os favores, para que o povo levasse apenas os
resultados bons e a paz em consideração, esquecendo se dos efeitos contrários.
Deveria ser o Príncipe então, um governante ardiloso, capaz de saber o momento de ser
adorado e o mo mento de ser temido, isso era crucial para mantê lo estático no poder. O
Príncipe não deveria medir esforços nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da
trapaça, se o que estiver em jogo for a honradez nacional e a satisfação
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