Resumo Harmonia Coerciva

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DIREITO 1º SEMESTRE

CAMILLE CRISTINA DE ALMEIDA PIRES

HARMONIA COERCIVA

Os antropólogos examinam o conflito em muitos ambientes e efetivamente desenvolveram teorias sobre o conflito. No entanto, não chegamos a dispor de teorias completas sobre os significados de harmonia.

Ao falar sobre tribunais zapotecas, muitas vezes afirmam que “Um acordo ruim é melhor do que uma boa briga” e na Castela do século XVI o acordo era o meio preferido e ideal para acabar com as disputas, pois acreditava-se que ações judiciais eram estranhas a fé cristã.

Durante um período de trinta anos, os Estados Unidos passou de uma preocupação com a justiça para a harmonia e eficiência, da ética do certo e errado para ética do tratamento e dos tribunais para a ADR, que estava associada à paz, enquanto a solução mediante disputa judicial era relacionada à guerra e se refere às disputas internacionais relacionadas a rios.

Com o desenvolvimento, verificam-se como as sociedades se afastam desses procedimentos bilaterais para adotar a mediação, a arbitragem e finalmente, a decisão judicial.

Quanto a ideologia comercial e a ideologia da harmonia, em uma época em que a “regra de lei” era considerada o foro mais altamente desenvolvido para a solução de disputas, foram concebidos a OIC e a GAAT.

As ideologias de solução de disputa são um mecanismo usado há muito tempo para se realizar a transmissão de idéias homogênicas e concluo que a harmonia como concepção geral de vida, deveria ser investigada minuciosamente no que se refere ao desenvolvimento da lei e os dois deveriam ser examinados com respeito às noções de um mundo novo, para que possamos diferenciar um mundo de justiça de um mundo de estabilidade.