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Resumo Linguagem e Expressão

Por:   •  2/5/2018  •  Resenha  •  466 Palavras (2 Páginas)  •  347 Visualizações

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Vieira-Silva dá início ao capítulo 1 do seu livro “Comunicação e Expressão”, com o intuito de nos incentivar a refletir como seria o mundo caso a linguagem não existisse, demonstra como a linguagem faz parte totalmente do nosso cotidiano. E nós damos vida a nossa existência a partir do momento em que nos comunicamos, seja essa comunicação de modo verbal ou não, seja de sozinho ou em grupo, isso determina que somos sem nenhuma dúvidas compostos pela linguagem.

A autora ressalta no texto que a linguagem é um instrumento do qual nós utilizamos para assim representar nosso mundo e assim dialogar com os demais, é pelo meio dela que compartilhamos informações, experiência que nos tornam mais completos e determinam nossos comportamentos tanto sociais como culturais. Faz menção que a linguagem pode ser política ou ideológica, política pois permite a comunicação do homem com os demais, e ideológica por estar sempre presente em qualquer ato nosso, e através disso somos levados a influenciar e ser influenciados por outras pessoas nas quais mantemos contato.

Vieira-Silva disserta sobre os códigos, os quais podem ser entendidos como um conjunto de sinais combinados que fazem com que as mensagens sejam trocadas pelo interlocutores, essa é linguagem é composta por atos comunicativos, onde construímos nossas ideias em determinados contextos, esses atos são formados por linguagens verbais e não verbais, a junção delas resulta nos textos multimodais. Enfatiza que a comunicação através da linguagem verbal só pode ser feita através da língua, composta de palavras tanto escritas como faladas, é um produto social que se produz a partir do uso dos membros de determinadas comunidade, a qual regra deve ser atendida se quiserem ser compreendidos.

A autora argumenta que nem tudo que não obedece a norma padrão deve ser considerado um erro, a língua não é exclusiva das regras gramaticais, as circunstâncias linguísticas estão diretamente ligadas aos processos culturais e sociais que envolvem a organização da sociedade em relação a obediência da gramática. Reitera que as línguas estão em constante transformação e quem a estuda as chamam de variação linguística que é determinada pelas diversas maneiras que a mesma pode ser utilizada.

Fala também a respeito da produção discursiva que é fracionada em formal e informal, a formal é originada em situações formais, nas quais os autores tem um maior grau de aprendizado, é abordada na literatura, entre outros modos de escrita. A fala informal tem uma maior pluralidade de características, abrangendo diversas manifestações da linguagem.

A autora finaliza o capítulo deixando explícito a importância de não abandonarmos as regras gramaticais, devemos entender que a língua é muito mais do que isso, ela se trata do acontecimento e dela se faz o uso. Para entender a mesma, devemos deixar de lado os preconceitos linguísticos e utilizarmos do nosso conhecimento da gramática para enfim, verificar o funcionamento dos discursos.

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