Resumo Português Forense .
Por: Bocker180 • 23/10/2017 • Resenha • 2.211 Palavras (9 Páginas) • 362 Visualizações
Resumo de Português Forense
Linguagem, Sistema, Língua e Norma
LINGUAGEM é um sistema de signos utilizados para estabelecer uma comunicação, sendo esta a mais complexa das linguagens. Seu aparecimento e desenvolvimento devem-se à necessidade de comunicação do seres humanos. O domínio da linguagem é relevante na inserção do indivíduo na sociedade.
A LINGUAGEM VERBAL é uma faculdade que o homem utiliza para exprimir seus estados mentais por meio de um sistema de sons vocais denominado língua. Esse sistema organiza os signos e estabelece regras para seu uso. Assim, pode-se afirmar que qualquer tipo de linguagem desenvolve-se com base no uso de um sistema de código de comunicação, a língua. A LINGUAGEM é uma característica humana universal, enquanto a Língua é a linguagem particular de uma comunidade, um grupo, um povo. A LINGUAGEM VERBAL, cujo aspecto exterior é a fala, está inteiramente relacionada com o pensamento.
As Linguagens NÃO VERBAIS oferecem maior dificuldade de interpretação, visto que seus significados não são universais. Um gesto como balançar a cabeça por exemplo, pode ter diferentes significados conforme o lugar em que é feito.
SISTEMA é um conjunto de termos estreitamente correlacionados entre si no interior do sistema geral da língua. Fala-se, assim, do sistema do número no português (singular vs. plural), do sistema fonológico, do sistema vocálico etc. (O sistema e a norma de uma língua funcional refletem a sua estrutura), sendo o domínio da norma complexo.
A linguagem Verbal, cujo aspecto exterior é a fala, está inteiramente relacionada com o pensamento.
LINGUA (particularidade de um grupo) tem caráter abstrato. Assim, enquanto a língua é um conjunto de potencialidades dos atos de fala, esta (ou o discurso) é um ato de concretização da língua.
O uso individual é denominado DISCURSO ou FALA e é o resultado da necessidade de comunicação. Em virtude de sua realização oral ocorrer sobretudo em situações informais em que é quase sempre possível praticar a norma culta.
A LINGUA FALADA(oral) é mais dinâmica que a escrita. A ausência de censura normativa gramatical na língua oral favorece também o surgimento de uma modalidade rica em possibilidades expressivas (gírias, expressões regionais)
A FALA é anterior a escrita, as alterações que nela ocorrem, podem vir a tornar-se uso, desde que sejam experimentadas por um grupo de indivíduos.
As diferenças entre a LINGUA e FALA são: a LINGUA é sistemática, tem certa regularidade, é potencial, coletiva; a FALA é assistemática, nela se observa certa variedade, é concreta, real, individual.
A NORMA varia segundo a influência do tempo, espaço geográfico, classe social ou profissional, nível culto do falante (é um conjunto de regras que regulam as relações linguísticas. A NORMA força conservadora da LINGUAGEM.
A NORMA pode ser coletiva ou individual. Com base no sistema coletivo, o usuário pode procurar fazer uma adaptação individual. A NORMA-SOCIAL considera o que é comum a uma comunidade (língua) e o que é comum a uma região (dialeto).
A NORMA-PADRÃO é a linguagem praticada pela classe social de prestigio que é identificada com a da chamada classe culta, escolarizada;
Considerando a língua falada em Portugal e a falada no Brasil, destaca-se que a prosódia portuguesa difere bastante da que vigora por aqui. Enquanto os brasileiros falam morrer, correr, bondade, forçoso, os portugueses falar murrer, currer, bundade, furçoso. Os brasileiros preferem o gerúndio no lugar de infinitivo regido de preposição, como em estava a redigir, chegou a falar, está a dormir (estava redigindo, chegou falando, está dormindo). Em toda comunidade são frequentes a formas linguísticas em variação, a essa variação dá-se o nome de variantes.
As variantes de uma comunidade de fala estão sempre em relação de concorrência: Padrão vs. não padrão; conservadora vs. inovadoras, de prestígio vs. estigmatizadas.
A LINGUA PORTUGUESA, portanto, é um sistema linguístico que abrange o conjunto de normas que se concretiza por meio dos atos individuais da fala. A língua que aqui chegou, não foi a língua literária de Gil Vicente, Camões, mas a língua falada pelos colonizadores que iniciaram o povoamento do Brasil a partir de 1532. A língua geral era um veículo de comunicação entre os nativos e os portugueses.
Se a variação linguística ocorre entre períodos de tempo, recebe o nome de diacrônica; se ocorre em espaços geográficos diversos, recebe o nome de variação diatópica, frequentemente conhecida pelo nome de dialeto. O dialeto caracteriza uma variedade regional de uma língua.
A diversidade provém ou de fator de ordem geográfica (local) ou de ordem social (cultutral).
As variações extralinguísticas ocorrem devido a fatores:
Sociológicos: variações originadas por idade, sexo, profissão, nível de estudo, classe social;
Geográficos: compreendem as variações regionais. Indivíduos de diferentes regiões tendem a apresentar diversidade no uso da língua, particularmente com relação ao vocabulário e expressões idiomáticas;
Contextuais: envolvem assunto tipo de interlocutor lugar em que a comunicação ocorre relações que os interlocutores
À língua permite que os membros de uma sociedade se comunica e estabeleçam relações humanas.
Á sociolinguística trata, portanto, da diversão da diversidade linguística condicionada por fatores sociais como emissor, receptor e contexto.
Nível Culto: À linguagem formal é burocrática, artificial, conservadora, precisa, impessoal a situação condição dos falantes de tal forma que são obrigados a praticar uma linguagem técnica ou formal fora de seus hábitos normais.
A linguagem formal de nível culto corresponde a variante padrão que é utilizada por intelectuais, diplomatas e cientistas, principalmente na forma escrita em termos de língua oral, esse nível raramente é utilizado mas dele se aproxima os discursos de cerimônias ou de situações formais longos que ocorrem tribunais do Júri o vocabulário é diversificado assim é complexa.
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