Resumo de Maquiavel e o pensamento com política
Por: maralini • 24/5/2015 • Resenha • 1.115 Palavras (5 Páginas) • 417 Visualizações
Resumo de Maquiavel e o pensamento com política
Maquiavel foi o primeiro grande pensador moderno e precursor da ciência política, que escreveu o livro “ O Principe”, a percepção de poder aparece quando ele introduz o foco do Estado em sua idéia, realizada na figura do Príncipe, que é algo histórico, porque Maquiavel está presenciando o nascimento do Estado no século XV, a Itália da época de Maquiavel não possuía um Estado Nacional unificado, sendo fragmentada em vários pequenos reinos e sujeita ao jugo político de Estados já unificados, Maquiavel desejava a unidade nacional italiana, para retirá-la dessa situação tão desconfortável, ele elaborou uma espécie de pequeno manual de como um monarca absolutista deveria se comportar numa análise de vários exemplos políticos de sua época e ao longo de toda a História ele elaborou uma espécie de pequeno manual de como um monarca absolutista deveria se comportar que é a obra “O Príncipe” Um fato importante importante para entender o pensamento maquiaveliano é o pano de fundo da Europa, o final da Idade Média, retomava-se uma visão antropocêntrica do mundo, onde colocava o homem como centro do universo, presente antigamente no pensamento das civilizações mais antigas como a Grécia, a qual permitiu o despontar de uma outra ideia política, que não apenas aquela predominante no período medieval, em outras palavras a a retomada do humanismo iria propor na política a “liberdade republicana contra o poder teológico-político de papas e imperadores.
A visão politica de Maquiavel é fundamental quando se argumenta sobre o complexo do poder, percebendo através dele a divisão de classses. Para ele o Estado está surgindo como uma organização de dominio ecomo ação máxima de violência, sendo a única organização que cuja ação mobiliza a todos, o Estado é um meio de agregar e persoadir que age sobre a sociedade e os individuos. O Príncipe deve governar pela força e pela virtù, que se compõe de várias qualidades pessoais, a virtù que nos propõe Maquiavel é no sentido da capacidade e da qualidade para a realização da história, enquanto força criadora, racionalidade, ação calculada capaz de fazer o homem ser sujeito de sua história é a circunstância que permite a eficácia da iniciativa política. Para ele o problema é saber a quem serve a politica, e o que pode ser feito para se manter no poder, apesar deo mesmo ser um defensor da burguesia não se sabe ao certo qual a sua preferencia de forma de governo, pois tem ora ele é para a republica,ora para a monarquia, no entanto isso para ele era secundário porque seu entendimento de historia era alternado, e os governos sempre se corrompiam da monarquia à tirania, desta à oligarquia e à aristocracia que, por sua vez, recaíam na democracia que, enfim, só terá solução com um ditador. Isso acontece porque o ser humano tem o desejo de poder e os vícios a que são acometidos pelos governantes e seus sucessores que fazem com que o governo se degenere. Por isso ele traça essas duas linhas a virtu e fortuna, o homem que tem a virtù é aquele que está conformado ao seu tempo e que sabe reconhecer as necessidades impostas pelas circunstâncias.
Maquiavel ainda atenta para o fato de que os homens devem ser mimados ou exterminados, pois eles podem até se vingar de punições leves, mas não das pesadas. O príncipe também deve ser visto como defensor dos mais fracos na província estrangeira conquistada, enfraquecendo, ao mesmo tempo, os poderosos da própria província ele deve ser prudente, diagnosticando com antecedência todos os possíveis males que podem afetar seu governo nas províncias conquistadas. Ele ainda lembra que o homem mais prudente deve trilhar caminhos já percorridos pelos grandes homens, ou seja, no ato de governar, um novo monarca deve se espelhar em experiências outrora bem sucedidas de outros governantes, atenta para o fato de que é perigoso ao monarca impor novas leis nos territórios conquistados, Maquiavel nota que príncipes podem ter sucesso num dia e a ruína no dia seguinte sem ter havido mudanças na sua natureza nem nas suas qualidades, ele lembra da importância de se estabelecer leis para exercer um maior controle sobre a sociedade. Diz que um príncipe deve saber exercer sua autoridade, ao mesmo tempo, o líder deve saber manter o povo ao seu lado, pois um príncipe que não tem os súditos a seu favor está com seu poder seriamente ameaçado. O príncipe também deve se cercar de auxiliares muito competentes que possam aconselhá-lo, mas só a seu pedido.
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