Rui Barbosa Vida e Obra
Por: ValescaYve • 8/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.958 Palavras (12 Páginas) • 415 Visualizações
[pic 1]
Faculdade Apoio Unifass
Ruy Barbosa
Vida e Obra
Lauro de Freitas
2013
[pic 2]
Faculdade Apoio Unifass
Ademir Moura,
Grazielle Ferreira
Luciane Alberti
Poliana Sampaio
Renato Filho
Tamiles Ribeiro
Thiago Souza
Valesca Yve
Ruy Barbosa
Vida e Obra
I Seminário de Introdução ao Estudo de Direito,
Faculdade Apoio.
Professor: Gustavo Vilas Boas
Lauro de Freitas
2013
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................................4
1.Vida ......................................................................................................................5- 6
2. Vida Política.........................................................................................................7- 8
3. Academia Brasileira de Letras...........................................................................9- 10
4. Obras......................................................................................................................11
5. Curiosidade............................................................................................................12
Conclusão...................................................................................................................13
Referências Bibliográficas..........................................................................................14
INTRODUÇÃO
Pesquisa realizada sobre Rui Barbosa, com objetivo acadêmico para ser apresentado em caráter de avaliação para a disciplina: Introdução ao Estudo do Direito, o qual relata sua vida pública, política, intelectual e suas demais obras que contribuiu de uma maneira importante na sociedade por suas obras realizadas ao longo de toda a sua vida.
1.VIDA
Ruy Barbosa de Oliveira, advogado, jornalista, político, diplomata e orador, nasceu em Salvador no Estado da Bahia, no dia 5 de novembro de 1849. Filho de João José Barbosa de Oliveira, médico e Diretor da Instrução Pública da Bahia, e Maria Adélia Barbosa de Oliveira. Com 15 anos já se preparava para estudar Direito; ainda em sua juventude, Ruy passou um ano estudando alemão, lendo livros jurídicos e obras da biblioteca médica de seu pai.
Em 1866 entra para a Faculdade de Direito de Recife, participando de associações abolicionistas, onde encontra Castro Alves, a partir daí firmou-se entre eles uma amizade. Ao passar do tempo surge um desentendimento com um professor, Ruy começa tirar notas baixas, fica desgostoso e seu pai sugere transferi-lo para Faculdade de Direito do Largo São Francisco em São Paulo, onde lá começa a se Destacar sendo um estudante mais atuante.
Em 1870 voltando para Salvador, começa a trabalhar com Manoel Pinto de Souza Dantas, sendo amigo intimo da Família Dantas percebe-se que Ruy tinha um talento extraordinário para falar em público, nesse período tornou-se Deputado provincial e logo foi Deputado geral.
Em 1876 ele conhece Maria Augusta Viana Bandeira, a qual ele se apaixona perdidamente, porém, tinha que voltar pra Corte no Rio de Janeiro donde ele costumava de se comunicar com ela através de cartas de amor durante um semestre inteiro. Ao findar o semestre totalizaram-se sessenta e quatro cartas que deram origem a um livro denominado “Cartas à Noiva”. Ao passar do tempo casaram-se e tiveram cinco filhos. Vale-se destacar a amizade entre Ruy e Dom Pedro II, tanto que entre os anos de 1883 a 1884, Dom Pedro II encomenda a Ruy Barbosa fazer a reforma do ensino educacional brasileiro. Ao passar dos anos, surge à ideia de extinguir a monarquia e derrubar o Ouro Preto, onde Ruy e surpreendido por Benjamin Constant (chefe dos militares positivistas republicanos), que o convida para participar do processo de conspiração para derrubar a monarquia. Liberal, ajudou a redigir a nova Constituição (1891).
Oposicionista no governo de Floriano Peixoto, foi obrigado a se exilar (1893-1894), passando por Buenos Aires, Lisboa e Londres, onde escreveu, então, as famosas Cartas da Inglaterra para o Jornal do Comercio. Voltando ao Brasil (1895) ocupou uma cadeira no Senado, pela Bahia à Assembleia Constituinte. Permaneceria como Senador da República até à morte, sendo sucessivamente reeleito. Ganhou fama internacional quando o czar da Rússia convocou a 2aConferência da Paz, em Haia (1907). O Barão do Rio Branco, no Ministério das Relações Exteriores, escolheu primeiramente Joaquim Nabuco para chefiar a delegação brasileira, mas a imprensa e a opinião pública lançaram o seu nome e o próprio Joaquim Nabuco recusou a nomeação em benefício da nomeação do senador. Investido de uma categoria diplomática não desfrutada até então por nenhum país da América Latina, defendeu o princípio da igualdade jurídica das nações soberanas, enfrentando irredutíveis preconceitos das chamadas grandes potências.
Além de nomeado Presidente de Honra da Primeira Comissão, teve seu nome colocado entre os Sete Sábios de Haia. Candidatou-se à Presidência em oposição ao marechal Hermes da Fonseca, liderando a Campanha Civilista (1910). Derrotado, depois (1913) fundou o Partido Liberal, sendo mais uma vez indicado para a presidência da República, candidatura que desistiu. Novamente levantada sua candidatura à presidência da República (1919), numa campanha radical nas questões sociais, percorreu vários Estados, em campanha contra a decadência dos nossos costumes políticos. Novamente foi derrotado, desta vez por Epitácio Pessoa.
Foi eleito (1921) juiz da Corte Internacional de Justiça, como o mais votado, recebendo as mais significativas homenagens do Brasil e de todo o mundo. Proferiu o último discurso no Senado (1922 ).No dia 1 de março de 1923, Petrópolis, Rio de Janeiro morre, aos 73 anos de idade, deixando diversas obras e discursos na memória política e intelectual do nosso país. Todas as suas obras pertencem à Fundação Casa de Ruy Barbosa, onde vivia quando era vivo. A missão da casa é promover a preservação e a pesquisa de memória e da produção literária e humanística, bem como congregar iniciativas de reflexão e debate acerca da cultura brasileira. Desta forma, a instituição pode contribuir para o conhecimento de diversidade Cultural e para o fortalecimento da cidadania, assegurando a implementação das demais políticas do Ministério da Cultura.
...