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TRABALHO ACADÊMICO REFERENTE A ANÁLISE DA ECONOMIA DO SÉCULO XXI

Por:   •  31/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.973 Palavras (8 Páginas)  •  260 Visualizações

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[pic 1]ASSOCIAÇÃO VITORIENSE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

                     FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS - FACOL

       CURSO DE DIREITO

TRABALHO ACADÊMICO REFERENTE A ANÁLISE DA ECONOMIA DO SÉCULO XXI

Trabalho acadêmico referente a “Análise da Economia do século XXI” Disciplina - Economia. Ministrada pelo docente Charles Renê. Como parte dos requisitos necessários para obtenção de notas do processo avaliativo – FACOL.

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

MARÇO - 2019.1


[pic 2]ASSOCIAÇÃO VITORIENSE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA

                        FACULDADE ESCRITOR OSMAN DA COSTA LINS -FACOL

               CURSO DE DIREITO

CLÉBIA DIAS

EVERALDO JÚNIOR

LUCAS VINÍCIUS

MARLLON ACHIRLAU OLIVEIRA DA SILVA

RAVELLE DA SILVA SANTOS

TRABALHO ACADÊMICO REFERENTE A ANÁLISE DA ECONOMIA DO SÉCULO XXI

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

MARÇO - 2019.1


Análise da economia do século XXI

A sociedade tem considerado o crescimento econômico como meio imprescindível para o desenvolvimento. Na prática, a sociedade – e principalmente os economistas – tem usado uma medida puramente quantitativa, o Produto Interno Bruto, para avaliar um resultado qualitativo, o esperado desenvolvimento. O crescimento de uma economia tem sido verificado com base na variação porcentual do PIB total ou por pessoa. Desse modo, países ou regiões que registrem elevadas taxas de crescimento do PIB total ou por pessoa estariam avançando mais para alcançar o desenvolvimento.

Este trabalho apresenta resultados da pesquisa sobre o surgimento de teorias econômicas e de determinadas teorias serem substituídas por outras no decorrer da história. Para entender tais fenômenos, é preciso partir das particularidades do objeto de estudo em questão, a Economia. Para o entendimento das particularidades de tal objeto de estudo a principal obra trabalhada é “Ideologia Alemã” de Marx e Engels, esta que proporcionou um conhecimento de construção social. Aqui apresentamos uma sistematização de argumentos dados por tais autores que auxiliam no argumento. Primeiro partimos da crítica de Marx e Engels fazem a Feurbach. Onde tais autores argumentam que Feurbach não observa que a história é fruto da atividade humana de gerações anteriores e as de hoje, atividades estas que estão intimamente ligadas as necessidades humanas. E que essas necessidades possuem uma dualidade com a realidade. Segundo devemos observar que o homem possui alguma consciência – figuração de elementos da realidade. Porém, esta não é imediatamente consciência “pura”. A ideia pode sofrer influência de elementos que são necessários para capturar a realidade e formar sua imagem.

A consciência voltada somente para uma prática imediata tem seu desenvolvimento – voltando-se para práticas superiores – ligado a uma produtividade aumentada, isso permite liberar determinadas pessoas do trabalho para pensar, permitindo formulações de novas teorias. Logo formulação teórica também depende das questões matérias existentes. Na Economia observa-se um objeto de estudo diferente da física que tem como objeto a natureza, esta que é imutável. Tais relações econômicas estão em constante movimento, esse objeto é dependente das relações que são construídas no decorrer da história. Já vimos que a história é construída pelas gerações passadas e as de hoje, dadas as suas necessidades que se alteram, e que ganham possibilidade de alterar dada determinadas condições materiais. Deste modo entendesse porque o objeto da Economia tem essa natureza mutável. Concluise que determinada teoria econômica surge para explicar a realidade na qual ela surge, ou seja, ela busca explicar os elementos que existem e que podem ser percebidos pelos sujeitos da sua época. Algumas relações de produção de comércio, por exemplo, podem se alterar no decorrer do tempo, e assim essas teorias que antes se apresentavam com validas, podem passar a não explicar a realidade em um momento posterior.

O caminho para o desenvolvimento econômico: a nova teoria institucional de Douglass North

Ao observar a história e o mundo atual, é notável a grande disparidade que existe entre economias do mundo. Enquanto países como Estados Unidos e Alemanha vivem no auge do desenvolvimento econômico e tecnológico, países da África e Oriente Médio enfrentam grandes crises. Diante desse cenário, é comum o questionamento de quais os motivos levaram tais economias serem tão diferentes e, ao mesmo tempo, porque não conseguem convergir para um nível de desenvolvimento comum com o passar do tempo. Essas dúvidas, no entanto, não são características apenas da atualidade e foram justamente o que motivou o economista Douglass North a desenvolver a teoria institucional, que lhe garantiu o prêmio Nobel de Economia em 1993. De nacionalidade americana, North obteve seu Ph.D. em Economia na Universidade da Califórnia em Berkeley e foi um dos principais responsáveis pela fundação da chamada “nova teoria institucional”. Escreveu diversos livros desenvolvendo a ideia da importância das instituições no desenvolvimento das economias e lecionou até o ano de sua morte na Universidade de Washington, em St. Louis. 

A teoria desenvolvida pelo economista diz que o nível de desenvolvimento de uma economia depende da maneira como são as instituições que vigoram em cada sociedade, isto é, as regras, formais (como as leis) ou informais, criadas pelas pessoas para garantir interação entre elas. Dessa forma, diferentes níveis de desenvolvimento estão totalmente relacionados às matrizes institucionais que vigoram em cada país, que podem ou não serem eficientes. Segundo o economista, na vida real, diferentemente do que os modelos econômicos teóricos assumem, os mercados são imperfeitos, isto é, os indivíduos não possuem acesso a todas as informações disponíveis de maneira igualitária e, com isso, eles são marcados por diversas incertezas. Elas geram uma despesa chamada custo de transação, que consiste justamente no custo de negociar, redigir e garantir o cumprimento de um contrato ou norma.  Nesse sentido, as instituições são justamente as responsáveis por diminuir tais incertezas e, consequentemente, os custos, aumentando a eficiência das ações dos indivíduos. Para tornar um pouco mais claro, vamos tomar um exemplo: a propriedade privada. Atualmente, tal direito é garantido por lei em diversos países e serve para garantir que um indivíduo não tenha seu bem apropriado por um terceiro. Assim, se um empresário aceita investir seu dinheiro em um projeto comprando, por exemplo, uma fábrica, ele precisa ter como garantia a sua propriedade, isto é, ter a certeza de que ninguém irá roubar parte de sua produção. Com tal garantia, reduziram-se as incertezas e ao mesmo tempo outros possíveis custos, caso ela não existisse. De forma simplificada, as incertezas geram custos para uma sociedade. 

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