TRABALHO SOBRE O LIVRO POLÍTICA, QUEM MANDA, PORQUE MANDA E COMO MANDA
Por: Jaqueline Dutra • 8/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.234 Palavras (9 Páginas) • 962 Visualizações
CURSO: DIREITO[pic 1]
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA E TGE
PROFESSOR: NATÁLIA RODRIGUES DA SILVA
ACADÊMICOS: Amanda Lima, Jaqueline Dutra, Luana Ferreira, Ronaldo Verissimo e Veronica Fantin.
ATIVIDADE DE CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
- Um deputado se elege, passam-se três anos de um mandato de quatro, ele nunca faz um discurso, numa apresenta um projeto, raramente aparece nas comissões e no plenário. Ele é um político? Justifique a sua resposta.
Não, pois para ser um politico o deputado deve participar, mostrar seu ponto de vista, pois se um politico tem o poder de manipular as pessoas, de falar bem diante delas, ele precisa fazer isso.
- Você concorda com a afirmação de que toda relação social é um relação política? Por quê?
Sim, pois uma depende da outra, por que tudo que é relacionado à sociedade é de responsabilidade política.
- Uma mulher gostaria de fazer um aborto, mas hesita, não só porque é um ato ilegal, como também porque não seria aceito pelas pessoas que ela respeita e acata. Trata-se de um problema político? Justifique a sua resposta.
Sim, pois o aborto é considerado um problema político pelo fato de que um dos direitos naturais do homem é o direito a vida. E seu primeiro dever é defender e proteger o seu primeiro direito, no caso, a vida. Portanto, qualquer ato que atente contra a vida é considerado um problema politico, já que vai contra as leis do Estado, conforme consta no Código Civil, art. 2º, a qual garante os direitos do nascituro. E também, no Código Penal, artigos 140º Aborto; 141º Aborto agravado; 142º Interrupção da gravidez não punível. Sendo assim, independente do consentimento ou não das pessoas a qual estão próximas de você independem, pois o ato será considerado ilegal e imoral no Brasil, indo, portanto, contra os princípios de uma sociedade.
- Como deveria ser uma política Estatal ideal? Justifique a sua resposta.
O conjunto de ideias de Maquiavel constituiu um marco que dividiu a história das teorias políticas, o estudo da teoria do estado e da sociedade vinculava-se à moral e constituíam-se como ideais de organização política e social.
Maquiavel não é idealista. É realista. Propõe estudar a sociedade pela análise da verdade efetiva dos fatos humanos, sem perder-se em vãs especulações. O objeto de suas reflexões é a realidade política, pensada em termos de prática humana concreta. Seu maior interesse é o fenômeno do poder formalizado na instituição do Estado, procurando compreender como as organizações políticas se fundam, se desenvolvem, persistem e decaem. Conclui, através do estudo dos antigos e da intimidade com os poderosos da época, que os homens são todos egoísta e ambiciosos, só recuando da prática do mal quando coagidos pela força da lei. Os desejos e as paixões seriam os mesmos em todas as cidades e em todos os povos. Quem observa os fatos do passado pode prever o futuro em qualquer república e usar os métodos aplicados desde a Antiguidade ou, na ausência deles, imaginar novos, de acordo com a semelhança entre as circunstâncias entre o passado e o presente.
Em sua obra de maior expressão, O Príncipe, Maquiavel discorre 26 capítulos de como deve ser e agir o governante ideal, capaz de garantir a soberania e a unidade de um Estado.
Para Maquiavel, o governo fundamenta-se na incapacidade do indivíduo de defender-se contra a agressão de outros indivíduos a menos que apoiado pelo poder do estado. A natureza humana, porém, mostra-se egoísta, agressiva e gananciosa; o homem quer conservar o que tem e buscar mais ainda. Por isso mesmo, os homens vivem em conflito e competição, o que pode acarretar uma anarquia declarada a menos que seja controlada pela força que se esconde atrás da lei. Assim, o governo para ser bem sucedido, quer uma monarquia ou república, deve objetivar a segurança das propriedades e da vida, sendo esses os desejos mais universais da natureza humana. Daí sua observação que ”os homens esquecem mais depressa a morte do pai que a perda do seu patrimônio”
Assim, o essencial numa nação é que os conflitos originados em seu interior sejam controlados e regulados pelo Estado. Em função do modo pelo qual os bens são compartilhados, as sociedades concretas assumem diferentes formas. Assim, a forma monárquica não se adapta a povos em que predomine uma grande igualdade social e econômica, como também não é possível instaurar uma república onde impere a desigualdade. Considerava a república como o regime mais propício à realização do bem-comum (“Não o bem particular, mas o bem comum é que dá grandeza ás cidades”). E, sem dúvida, esse bem comum não é respeitado senão nas repúblicas.
Maquiavel acreditava que a forma perfeita de governo republicano é aquele que apresenta características monárquicas, aristocráticas e populares de forma harmoniosa e simultânea, ou seja, uma república mista. Observa que uma monarquia facilmente se torna uma tirania; que a aristocracia degenera em oligarquia e que o governo popular converte-se em demagogia, formas corrompidas da república segundo o ideal aristotélico.
- Numa certa coletividade isolada e pouco complexa, os chefes são sempre substituídos quando morre o ocupante do cargo, através de um longa série de combates de morte entre os pretendentes. Você acha que existe Estado nessa coletividade? Justifique a sua resposta.
Os combates tiveram inicio na época Ugh- Ugh, na qual a tensão maior só foi resolvida através de conflitos entre pastores e agricultores. Não é uma forma difícil de ser compreendida, portanto, suponhamos que um dos pastores tenha se tornado chefe, e que durante sua vida em seu legado tenha assumido grandes responsabilidades, nada mais natural que se indique alguém, apto, para dar procedência em suas reponsabilidades. Porém, para que exista tal coletividade, a melhor forma possível seria que tal seja de modo pacifico, ou seja, que ambas as partes façam acordos e não que os mais fortes imponham poder e vontade aos demais como na era Ugh-Ugh.
- O que quer dizer “o rei reina, mas não governa”?
A famosa frase de Adolphe Tiers “o rei reina, não governa” se converteu em um slogan clássico da Monarquia parlamentarista, depois que seu autor a utilizou no século XIX para destruir Carlos X da França, cujas tendências absolutistas terminaram com seu destronamento. Mas se o rei não governa ("não administra", acrescentava Tiers em suas alegações) efetivamente reina, o que quer dizer que não é um boneco nem um robô, que tem um papel na representação do Estado e que pode comprometê-lo através de seus atos, mas também de suas omissões. Também conhecida como a Revolução Gloriosa foi através dela que se instaurou a Monarquia Constitucional, em qual o reu é o chefe de estado ( ou seja, ela apenas representa o estado, mas não o gere. No caso da Inglaterra, o Parlamento Inglês era o chefe de Governo, ou seja é o responsável pelo Governo do País . No Regime Monárquico temos o Rei que representa o Estado em sua forma física, geográfica ou geológica, porém há a presença do Parlamento onde o Primeiro Ministro é quem realmente fica responsável pelas decisões de Governar ou de Governo daquele País. Por isto se diz que o Rei mesmo tendo o mais alto posto nomeado em um país reina sobre seu povo, porém não governa por eles nem tão pouco para eles, mas é função do Primeiro Ministro Parlamentar.
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