Terminal Rodoviário de Yogyakarta
Por: Juliana Grima • 15/8/2017 • Resenha • 684 Palavras (3 Páginas) • 284 Visualizações
TERMINAL RODOVIÁRIO DE YOGYAKARTA: “AS PROVISÕES PRIVADAS DE INFRA ESTRUTURA MUNICIPAL”
A cidade de Yogyakarta com aproximadamente 400.000 mil habitantes considerada o berço da civilização em Java, sendo a Ilha mais populosa da Indonésia, a cidade que já foi a sede do poder produzindo magníficos templos, uma cidade rica em tradição e história, uma cidade universitária onde estudantes de diversas partes da Indonésia se reúnem para buscar a mais perfeita sabedoria, onde possui importante centro educacional com mais de sessenta colégios e instituições de alta educação, onde, mais de vinte por cento da população possui a classe universitária.
No ano de 2004 foi que os prefeitos começaram seus mandatos sendo eleitos diretamente, onde parte de inúmeras mudanças políticas foram formadas após a ditadura de Suharto. Foi então no ano de 2014 que o parlamento da Indonésia aprovou a supressão da eleição direta nos pleitos locais, noticia esta que foi recebida com muita indignação por vários grupos da sociedade. Mudança que acaba com a eleição direita colocando fim a escolha de prefeitos, governadores provinciais e chefes de distrito que passarão a ser selecionados, o povo certamente achou um “retrocesso”, onde seu direito de votar se acabaria ali, a Indonésia no entanto volta volta ao sistema da democracia elitista sendo contida por um grupo de político que só servem para discutir seus próprios interesses.
Em se tratando das origens do terminal rodoviário, foi no ano de 1990 que os governos decidiram fazer um terminal rodoviário de grande categoria, sendo este de alta tecnologia e de grande essência, foi então que no ano de 1997 chegou uma grande crise pela Ásia e por sequência no próximo ano uma crise política afetou a Indonésia delongando a construção do novo terminal, passando os anos chegando então em 2002 o projeto retornou, este terminal teria que ser construído o mais breve para pois estava ocasionando transtornos criando congestionamento no tráfego dos ônibus ai redor do terminal. A cidade estava crescendo muito perto das faculdades que ficava na região norte, então, o governo achava que com a construção do novo terminal na região Sul ocasionaria um novo centro no seu crescimento.
Uma alternativa para construção do novo terminal seria que a cidade fizesse um empréstimo em algum banco local, ou outras instituições financeiras privadas ou até do governo central, o que seria certamente muito difícil devido que a liberação partiria do Ministro da Finanças o que seria quase impossível, foi então no ano de 2002 que o prefeito Zudiato achou que a melhor maneira seria fazer uma concessão privada para a construção do terminal.
O Prefeito então para atrair os concessores resolveu criar um projeto onde achava que os investidores se interessariam consolidando assim alguns requisitos possibilitando assim que fossem construído instalações comerciais no terminal tal como; Shopping center e escritórios, buscando assim margem de lucro, o que traria um grande retorno financeiro do projeto.
Ocorrendo então a licitação foram escolhidas três empresas todas empresas no setor de construção, prometendo então a empresa um melhor nível de serviço fornecendo treze vias de entrada para permitir um avanço de 05 minutos entre as partidas dos ônibus.
A abertura do terminal aconteceu no ano de 2004, durante dois anos o terminal foi de grande valia sendo um sucesso total, comparando-se com o antigo terminal a renda foi triplicada atingindo mais do que a própria empresa havia calculado, sendo que esta renda era suficiente para que o governo cumprisse suas obrigações com os bancos e até mesmo com a cidade.
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