Trabalho Escrito e Seminário Sobre a Obra Defesa de Sócrates de Platão.
Por: Diogo Nogueira • 9/3/2017 • Trabalho acadêmico • 821 Palavras (4 Páginas) • 595 Visualizações
Trabalho escrito e seminário sobre a obra Defesa de Sócrates, de Platão.
Ler a obra Defesa de Sócrates, de Platão e o texto: “Filosofia e Política”, de Hannah Arendt e responder as questões abaixo: Valor: 5,00 pontos.
Data de entrega:
1)Qual é a temática central da obra e como ela se estrutura?
Á obra Defesa de Sócrates foi escrita por Platão por volta de 399 a.C. e sua temática central gira entorno da defesa de Sócrates sob seu julgamento, como sugere o título da obra. O livro está estruturado na separação dos acontecimentos, onde é separado os fatos, sendo assim ele expõe as acusações que lhe são feitas e logo debate com seus argumentos de defesa levando em consideração também suas convicções de vida e suas reflexões em relação aos deuses.
2) “Cumpre, Atenienses, me defenda, em primeiro lugar, das primeiras aleivosias contra mim e dos primeiros acusadores; depois, das recentes e dos recentes. Com efeito, muitos acusadores tenho junto de vós, há muitos anos, que nada dizem de verdadeiro. A esses tenho mais medo que aos da roda de Ânito, posto que estes também são terríveis.”(DS, p. 6) Considerando essas palavras de Sócrates, quais foram as principais acusações feitas ao referido filósofo?
Sócrates foi acusado de investigar tudo que há na terra e fazer prevalecer á razão mais fraca e pelo fato de suas oratórias estarem convencendo a juventude de questionar suas crenças.
3) Cite 3 argumentos usados na defesa de Sócrates.
Um dos argumentos de defesa de Sócrates é mostrado no trecho abaixo: “Atenienses, eu vos sou reconhecido e vos quero bem, mas obedecerei antes ao deus que a vós;” outro argumento utilizado por ele foi mostrar que os acusadores não conseguiram provas concretas para consolidar suas acusações. Outro argumento mostrado por ele pode-se observar no trecho “A denúncia de Meleto” que Sócrates sofre uma acusação da qual ele julga leviana pelo fato dele afirmar o contrário da posição do acusador.
4) “Afinal, Sócrates, qual é a tua ocupação? Donde procedem as calúnias a teu respeito? Naturalmente, se não tivesses uma ocupação muito fora do comum, não haveria esse falatório, a menos que praticasses alguma extravagância. (...)”
Atenienses, devo essa reputação exclusivamente a uma ciência. (...)
“Para testemunhar a minha ciência, se é uma ciência, e qual é ela, vos trarei o deus de Delfos. Conhecestes Querefonte, decerto. Era meu amigo de infância e também amigo do partido do povo e seu companheiro naquele exílio de que voltou conosco. Sabeis o temperamento de Querefonte, quão tenaz nos seus empreendimentos. Ora, certa vez, indo a Delfos, arriscou essa consulta ao oráculo – repito senhores; não vos amotineis – ele perguntou se havia alguém mais sábio do que eu; respondeu a Pítia que não havia ninguém mais sábio.” (DS, p. 7)
Considerando o trecho acima, quais as reflexões o filósofo Sócrates levantou a partir da afirmativa do oráculo
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