Trabalho IED - Entendimento do filme - ''Salve Geral''
Por: Tecnopira • 26/1/2017 • Resenha • 645 Palavras (3 Páginas) • 859 Visualizações
Fúlvio Munhoz (10.7013-5)
Trabalho IED – Entendimento do filme: ''Salve Geral''
Um jovem sem profissão, sua mãe advogada que nunca atuou, a não ser como professora de piano. Ambos desiludidos com a decadência social que acabaram de sofrer por perderem a gorda pensão que antes recebiam de seu pai e marido, respectivamente, falecido.
O filho decepcionado por não mais receber os mimos que a antiga vida lhe proporcionava, justamente no primeiro dia da nova vida de pobre, e como presente de grego em seu aniversário, ganha a prisão depois de se envolver em uma briga e matar uma pessoa com uma arma de fogo que encontrara no carro que um amigo pegou emprestado da oficina em que trabalha.
O jovem é condenado a cumprir pena em regime fechado, ele já sabia que isso aconteceria, aliás, homicídio é um grave crime. Logo aquele jovem se vê encarcerado, aprisionado e amontoado às centenas que na mesma situação também estão, agora ele é mais um.
Logo nos primeiros dias de cárcere, ainda morrendo de medo por estar participando de uma realidade que ele só conhecia pela tv, sem nem mesmo ter digerido o acontecido, se vê numa rebelião realizada naquela noite. Os autores da rebelião? O partido.
No dia seguinte sua mãe temerosa pelo pior, desenterra das profundezas do baú sua carteira OAB e corre para o presídio em busca de informações sobre seu filho. Chegando lá, no presídio, ela conhece sem querer uma advogada apelidada de ruiva, que lhe alivia dizendo que duas pessoas haviam morrido na rebelião e que com certeza nenhuma delas era seu filho, e que ela se acalmasse, e então logo em seguida como num pulo de um gato esperto, tal advogada cheia de segundas intensões, oferece gentilmente ajuda aquela desesperada mãe. Mal sabia ela, a mãe, que acabava de entrar na segunda parte de seu pior pesadelo.
Esta rápida história mostrada no filme, foi a maneira como resolvi começar, e isso é só o inicio mesmo, e é um fato que muitas famílias no Brasil sabem e conhecem a cada dia.
Consegui assistindo as cenas do filme, perceber como é possível uma pessoa que nunca cometeu um crime se tornar em curto espaço de tempo, e sem mesmo perceber que se envolveu na marginalidade, e ainda ver todo o poder que o crime organizado exerce na sociedade e nós nem imaginamos!
O partido, assim denominada a facção criminosa que controla os presídios paulistas e as ruas escuras da criminalidade, tem grande influência fora dos presídios, e é lá de dentro que os chefões conseguem mandar e desmandar, os integrantes fazem qualquer coisa, e qualquer coisa no sentido literal da palavra.
As cenas dentro dos presídios, e ainda as de barbárie fora deles provam o enorme despreparo da administração carcerária, a falta de interesse do Estado em resolver os problemas das unidades prisionais, a corrupção dos policias, e ainda pior, a dos magistrados. Mostram também, como a severidade nas sentenças dadas aos integrantes que não cumprem as ordens fazem com que os mesmos integrantes não tenham coragem de desobedece-las.
O partido, nome fictício atribuído no filme ao PCC, Primeiro Comando da Capital, tem muito dinheiro, que obviamente provém do crime, compram tudo que com dinheiro se pode pagar, e todos que com o mesmo dinheiro pode-se corromper!
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