Trabalho de Fichamento Direto do Texto Princípios Antropologia

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CURSO BACHARELADO EM DIREITO

JOED GONÇALVES PINHEIRO

Fichamento da obra

Trabalho de fichamento direto do texto Princípios Antropologia cap. 01 cap. 08 para a disciplina Antropologia Jurídica Ubiratan.

2020

ALAGOINHAS/BA

CURSO DE DIREITO

INTRODUÇÃO AOS PRINCIPIOS DA ANTROPOLOGIA

CAPÍTULOS 1,8. INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA

“Antropologia é o estudo da humanidade em todo tempo e lugar. Se distingue das outras disciplinas das outras disciplinas porque focaliza a interconexão e a interdependência de todos os aspectos da experiência humana em todo lugar, no presente e no passado remoto. Esta perspectiva holística, única e ampla, permite que o antropólogo se concentre nesse aspecto, difícil de definir ou descrever, chamado natureza humana ” (p.2)

“ A perspectiva holística também ajuda o antropólogo a ter consciência profunda do impacto que seus próprios valores (concepções/conceitos) culturais podem causar na pesquisa. ” (p.2)

“ Tendo isso em mente, ele procura evitar as armadilhas do etnocentrismo, a crença de a própria cultura é a única forma adequada de viver. “ (p.2)

“ Enquanto outras ciências sociais predominantemente se concentram nos povos contemporâneos que vivem nas sociedades da América do Norte e da Europa Ocidental, o antropólogo tradicionalmente olha os povos e culturas não ocidentais e de outras regiões do mundo. Essa postura teórico-metodológica procura evitar o conceito de que as teorias do comportamento humano são limitadas pela cultura, ou seja, baseadas em suposições sobre o mundo e a realidade provenientes da própria cultura do pesquisador. “ (p.3)

“ Considere, por exemplo, o fato de que nos Estados Unidos os bebês dormem em quartos separados do pais. Além disso, a pratica de a criança dormir em quarto separado nas sociedades ocidentais industrializadas tem apenas cerca de 200 anos. Nos Estados Unidos, os valores culturais de independência e consumismo entram em cena. “ (p.3)

“ O antropólogo geralmente se especializa em uma de quatro areias ou subdisciplinas: antropologia física (biológica), antropologia cultural, antropologia linguística ou arqueologia. Alguns antropólogos consideram a arqueologia e a linguística parte do estudo mais amplo das culturas humanas, mas ambas também estão estreitamente ligadas à antropologia biológica “ (p.3)

“ Cada uma das áreas da antropologia pode ter uma abordagem distinta no estudo do ser humano, mas todas coletam e analisam dados essenciais para explicar suas semelhanças e diferenças, ao logo do tempo e no espaço. Em todas as quatro áreas, a antropologia aplicada é empregada, o que exige o uso de métodos e conhecimentos antropológicos para resolver problemas práticos. “ (p.4)

“ Um dos primeiros contextos me o conhecimento antropológico foi aplicado a um problema prático foi o movimento internacional de saúde pública, na década de 1920, que marcou o início da antropologia médica – uma área que emprega abordagens teóricas e aplicadas da antropologia cultural e da biológica no estudo da saúde e doenças humanas. “ (p.4)

“ Antropologia física, também chamada antropologia biológica, olha o ser humano como organismo biológico. Atualmente, a antropologia molecular, o estudo antropológico dos genes e das relações genéticas, é importante sub-ramo da antropologia física, e contribui significativamente para o estudo contemporâneo da diversidade biológica do ser humano. Como especialista na anatomia de ossos e tecidos humano, o antropólogo físico aplica seu conhecimento sobre o corpo em áreas especificas como laboratórios de anatomia gera, saúde pública e investigações criminais. “ (p.4)

“ Os estudos sobre a evolução humana (conhecidos como paleoantropologia) se concentram nas mudanças biológicas que ocorrem ao longo do tempo para entender como, quando e por que nos tornamos o tipo de organismo que somos hoje. A paleoantropologia ao contrário de outros estudos da evolução, tem uma abordagem biocultural que se concentra na interação entre biologia e cultura. Os estudos bioquímicos e genéticos aumentam consideravelmente as evidências apresentadas pelos fósseis. A antropologia física, portanto, lida com períodos de tempo muito maiores que a arqueologia, ou outros ramos da antropologia. “ (p.6)

“ O estudo da anatomia e do comportamento de outros primatas nos ajuda a entender quais aspectos compartilhamos com nossos parentes mais próximos e o que torna o ser humano único. Assim, a primatologia, o estudo de fósseis de primatas atuais, é uma parte vital da antropologia física. O estudo das primatas apresenta perspectivas fundamentadas sobre o comportamento de nossos ancestrais, assim como maior apreciação e respeito pelas habilidades de nossos parentes mais próximos. ” (p.6)

“ Atualmente, a antropologia física estuda o impacto de doenças, poluição e pobreza no crescimento. A comparação dos padrões de crescimento entre primatas humanos e não humanos pode mostrar indícios da história da evolução do homem. ” (p.7)

Os estudos sobre adaptação se concentram na capacidade humana de se ajustar ao ambiente material, biológica e culturalmente. Esse ramo da antropologia física adota a abordagem comparativa em relação ao ser humano que existe hoje em meio ambientes variados. “ (p.7)

“ A antropologia física aplica todas as técnicas da biologia moderna para entender de modo mais completo a variação humana e sua relação com os diferentes meio ambientes em que as pessoas vivem. As autoridades solicitam ao antropólogo forense para analisar ossadas e identificar pessoas desaparecidas, vítimas de assassinatos ou de desastres, como quedas de avião. “ (p.7)

“ O antropólogo forense especialista em ossadas geralmente trabalha com o arqueólogo forense. A relação entre eles é a mesma que a do médico legal, que examina o corpo para estabelecer a hora e a causa da morte, e o investigador criminal, que examina a cena do crime em busca de pistas. Enquanto o antropólogo forense lida com restos humanos, geralmente ossos e dentes, o arqueólogo forense avalia o local, registrando a posição de todas as pistas relevantes e recuperando quaisquer evidências associadas à vítima. “ (p.8)