Trabalho de seminario de história
Por: rodriguesrr • 9/11/2015 • Seminário • 7.870 Palavras (32 Páginas) • 379 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA
FACULDADE DE DIREITO DE CURITIBA
ALANA CAROLINE RIKOWSKI RODRIGUES
ANA CAROLINA DE ARAÚJO LEAL
VANESSA RODRIGUES WOLLENSCHLEGER
MÔNIA LUISE GIPIELA TAVARES
SEMINÁRIO DE HISTÓRIA SOBRE O
TRIBUNAL PENAL REVOLUCIONÁRIO: LUIS XVI
MARIA ANTONIETA E DANTON
CURITIBA
2012
ALANA CAROLINE RIKOWSKI RODRIGUES
VANESSA RODRIGUES WOLLENSCHLEGER
SEMINÁRIO DE HISTÓRIA SOBRE O
TRIBUNAL PENAL REVOLUCIONÁRIO: LUIS XVI
MARIA ANTONIETA E DANTON
CURITIBA
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 RESUMO...................................................................................................................5
3 A FRANÇA ANTES DA REVOLUÇÃO.....................................................................5
3.1 A monarquia...........................................................................................................6
3.2 A crise no regime absolutista feudal......................................................................7
3.3 Tribunal revolucionário...........................................................................................7
4 REVOLUÇÃO FRANCESA.......................................................................................7
4.1 Revolta aristocrática...............................................................................................8
4.2 Revolução burguesa..............................................................................................9
4.3 Convenção Nacional............................................................................................11
4.4 A República Termidoriana e o Golpe de 18 Brumário..........................................13
5 LUIS XVI.................................................................................................................14
6 MARIA ANTONIETA...............................................................................................16
7 DANTON.................................................................................................................18
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................19
9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................19
1 INTRODUÇÃO
A Revolução Inglesa do século XVII constitui o marco inicial da Era das Revoluções Burguesas, na medida em que criou condições para o desenvolvimento acelerado do capitalismo. As máquinas surgiram primeiramente na Inglaterra, posteriormente espalharam-se pelo mundo todo, acelerando o desenvolvimento da produção capitalista, consequentemente surgiram novas ideias e concepções revolucionárias, as quais penetraram cada vez mais no espírito das massas.
A escolástica medieval, as noções a respeito da natureza divina do poder, as normas jurídicas já prescritas, a moral, os costumes da sociedade feudal, tudo se transformou em descrédito e nada disso se admitia. Novos e imensos horizontes eram revelados sob formas diversas transformando o processo histórico e determinando a marcha da evolução social em busca da substituição da estrutura econômica e social do feudalismo pelo capitalismo.
O desenvolvimento dessas ideias foi desigual nos diferentes países do mundo. Na Inglaterra, a revolução burguesa terminou no século XVII. Na Holanda, terminou antes. Nas colônias inglesas da América do Norte, esse desenvolvimento se manifestou sob a forma de uma guerra de independência, a evolução efetuou-se no decorrer dos anos 70 e 80 do século XVIII. Entretanto, na maioria dos países europeus e mais propriamente nos países orientais, o terreno ainda não estava preparado. As condições indispensáveis à revolução burguesa, destinada a destruir as relações de produção feudal e substituí-las pelas novas relações de produção burguesa, ainda não estavam reunidas.
O único país do continente europeu onde as contradições entre as forças produtivas e as antigas relações de produção manifestavam-se no mais alto grau, onde a intensidade e a violência da luta de classes levavam à revolução era na França.Em 1789, a população da França girava em torno de 28 milhões de habitantes, alcançando a cifra de 29 milhões em 1800 (as perdas no período revolucionário foram de 1300 mil pessoas, numa média de 70.000 mil por ano); nesse número não estão incluídos os 500.000 mil mortos na guerra da contra revolução da Vandéia. A cidade de Paris passou de 650.000 mil habitantes em 1789 para 580.000 mil em 1806.
4
3 A França antes da Revolução
A sociedade francesa seguia a divisão de sociedade em classes de acordo com a divisão feudal. O clero (corpo eclesiástico) constituía a primeira classe do país; a nobreza classificava-se em segundo lugar e todo o restante da população constituía o “Terceiro estado”.
O clero e a nobreza constituíam apenas um por cento de toda a população do país, entretanto, essas pessoas formavam as classes privilegiadas e predominantes da França feudal e absolutista. Ocupavam os altos cargos do país e da igreja, constituíam o círculo de amizades do rei. Viviam na ociosidade, pois eram custeados pelo trabalho alheio. Estavam habituados desde muitas gerações a viver como parasitas sociais.
Clero e nobreza não constituíam classes homogêneas. Os bispos, arcebispos e outros “príncipes da igreja” pertenciam à aristocracia feudal dominante e eram proprietários de grandes extensões de terras. O baixo clero era formado pelos curas e vigários das paróquias rurais, pessoas de origem rústica, camponeses ou burgueses que recebiam tratamento miserável devido sua condição material, estilo de vida e situação. Possuíam ligação mais direta com os fiéis do que com os superiores, pertencentes à primeira classe do país.
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