UMA ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA

DIREITOS DOS IDOSOS: UMA ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA  CONTRA O IDOSO

OBJETIVOS:

-Analisar e avaliar os índices de violência;

- Traçar o perfil do agressor ou violador;

- Verificar quais as políticas adotadas pelo estado, quais programas e prevenção no combate à violência contra o idoso;

- Tipos de direitos violados;

- Quais as estruturas que os programas de ajuda possuem: pessoal, equipes multi, métodos, instrumentos, espaço físico, recursos e outros;

- Reflexões sobre a família, sociedade, instituições e estado;

- Propostas para atenuar ou melhorar os serviços no combate à violência contra idosos;

-Tipos de assédio efetuados por Bancos, Financeira, Seguradoras, planos de saúde, etc...

Tipos de violência:

ESTATAL: Descumprimento de leis, ausência de políticas e ações;

DOMICILIAR: Violência nos lares e meios urbanos;

ESTRUTURAL: Velhice pobre, desprotegida e abandonada;

INSTITUCIONAL: Desatenção , negligência e maus tratos;

PARA PESQUISA DE CAMPO

Dados para pesquisa sobre:

Maus tratos psíquicos, ameaças e coação, difamação/injúria, violação da obrigação de alimentos, abuso sexual, homicídios, maus tratos físicos.

“ É necessário considerar, que as violências contra pessoas mais velhas precisam ser vistas sob, pelo menos, três parâmetros: demográficos, sócio-antropológicos e epidemiológicos. No primeiro caso, deve-se situar o recente interesse sobre o tema, vinculado ao acelerado crescimento nas proporções de idosos em quase todos os países do mundo.

 Esse fenômeno quantitativo repercute nas formas de visibilidade social desse grupo etário e na expressão de suas necessidades. No Brasil, por exemplo, dobrou-se o nível de esperança de vida ao nascer em relativamente poucas décadas, em uma velocidade muito maior que os países europeus que levaram cerca de 140 anos para envelhecer. No entanto, apesar de toda essa veloz mudança, a maioria dos velhos está na faixa de 60 a 69 anos (a faixa onde a vitimação por violência, incide mais freqüentemente), constituindo-se em menos de 10% da população total.  pg 57 - 84 60 Serafim Fortes Paz, Cláudio Alves de Melo e Francyellen da Motta Soriano

Antropológica e culturalmente, a idade cronológica é ressignificada como um princípio norteador de novos direitos e deveres. Isso quer dizer que a infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice não constituem propriedades substanciais que os indivíduos adquirem com o avanço da idade. Pelo contrário, o processo biológico, que é real e pode ser reconhecido por sinais externos do corpo, é apropriado e elaborado simbolicamente por todas as sociedades, em rituais que definem, nas fronteiras etárias, um sentido político e organizador do sistema social (Minayo e Coimbra Jr., 2002, p.14).

Estudos epidemiológicos têm mostrado que doenças e limitações não são consequências inevitáveis do envelhecimento, e que o uso de serviços preventivos,

eliminação de fatores de risco e adoção de hábitos de vida saudáveis são importantes determinantes do envelhecimento saudável.

A taxa de mortalidade entre idosos no Brasil poderia ser reduzida com a implementação de programas de prevenção etratamento adequados. As doenças cardiovasculares constituem o principal grupo de causas de mortalidade entre idosos, em países como os Estados Unidos da América e o Brasil.

Fatores de risco modificáveis, que são responsáveis pela morte prematura atribuída

a doenças cardiovasculares entre idosos, incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, inatividade física, obesidade, dislipidemia e controle inadequado

da hipertensão e do diabetes.

A redução do risco cardiovascular tem-se mostrado custo-efetivo e deveria

ser enfatizada ao longo da vida, da infância à velhice. Pneumonia e influenza são importantes causas de hospitalização e morte entre a população idosa.

O uso de cigarro está associado às várias das principais causas de morte entre os idosos brasileiros, tais como as neoplasias malignas da traqueia, brônquios e pulmões. (Artigos da internet compilados)