UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Por: Camila Selister • 5/11/2018 • Trabalho acadêmico • 508 Palavras (3 Páginas) • 308 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Nome: Camila Selister
Disciplina: Psicologia Jurídica
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Análise: Textos:
- A construção de uma psicologia jurídica: Constatações e críticas.
- Reflexões em torno da Psicologia Jurídica
Construção da Psicologia Jurídica
- Atravessa momento histórico no final do século XIX, que privilegia o método científico empregado pelas Ciências Naturais, dando ênfase a uma prática profissional voltada quase que unicamente à perícia ao exame criminológico e aos laudos psicológicos baseados no psicodiagnóstico;
- Compreendida como Psicologia do Testemunha – aquela que testa;
- A Psicologia Jurídica vale-se de outros conhecimentos do saber psicológico para construir um atuação psico-jurídica própria;
- A Psicologia tem reforçado o poder do Direito – o poder de sanção, de julgar o que é certo ou errado, regulando as relações do homem na sociedade através de laudos periciais que determinam os culpados e os inocentes;
- Conflito entre o Direito e a Psicologia Jurídica;
- Discurso do Direito – objetivo e racional;
- Discurso da Psicologia Jurídica – só pode responder com o discurso do ser humano;
- O discurso da Psicologia como uma ciência auxiliar ao Direito como complementar, devendo, portanto, marcar a diferença, manter a dúvida e jamais julgar;
- Nos casos de disputas de guarda de filhos e denúncias de violência sexual, a Psicologia Jurídica e o Direito devem se manter unidos para analisar a situação. O trabalho do psicólogo, nestes casos, pode auxiliar e nortear a atuação de advogados, promotores e juízes através da constatação dos indicadores da situação familiar, permitindo ao juiz aplicar a Lei, dentro dos fins sociais, visando uma relação democrática, justa e igualitária.
Psicologia Jurídica: Reflexões
- Papel do psicólogo nas instituições judiciárias;
- Atividades estritamente periciais para fins de diagnóstico de possíveis patologias;
- Cargos de psicólogo criados junto aos Tribunais de Justiça nos estados brasileiros;
- No final do século XIX observa-se também, que a perícia psiquiátrica, inicialmente voltada para a investigação da responsabilidade penal de adultos, passa a ser utilizada em outras áreas do Direito, visando interferir no processo decisório acerca dos dispositivos de correção a serem aplicados nos trâmites jurídicos;
- Início da década de 90, uma das lutas dos psicólogos de diversos estados brasileiros e dos Conselhos de Classe era para o reconhecimento, ou criação, do cargo Junto ao Poder Judiciário.
Conclusão
A psicologia jurídica compreende o estudo, a explicação, a avaliação, a prevenção, a assessoria e o tratamento dos fenómenos psicológicos, comportamentais e relacionais que incidem no comportamento legal das pessoas.
Entre as funções do psicólogo jurídico, destacam-se a avaliação e o diagnóstico das condições psicológicas dos actores jurídicos; a assessoria aos órgãos judiciais relativamente a questões próprias da sua área; a concepção e a realização de programas para a prevenção, o tratamento, a reabilitação e a integração dos actores jurídicos na comunidade ou no meio penitenciário; a formação de profissionais do sistema legal em conteúdos e técnicas psicológicas úteis ao seu trabalho; as campanhas de prevenção social contra a criminalidade; e a assistência às vítimas para melhorar a sua qualidade de vida.
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