Violência doméstica
Por: Danilolima122 • 18/11/2016 • Artigo • 374 Palavras (2 Páginas) • 258 Visualizações
- CONTEXTO HISTÓRICO
Enquanto é feita a leitura deste artigo, pelo menos uma mulher será de alguma forma agredida. Isso por que à cada 5 minutos as mulheres no Brasil sofrem algum tipo de agressão, de acordo com "Mapa da violência 2012- Homicídios de Mulheres".
Tal situação não surgiu do nada, existe todo um contexto histórico-cultural que colocou a mulher nessa posição. Desde a pré-história a mulher é romantizada, tida como sensível, frágil e por isso dependente do homem. O que sempre a colocou como submissa ao macho, ficando assim muito suscetível às diversas formas de violência.
Entretanto nos anos 70 por força e iniciativa de algumas organizações a favor dos direitos das mulheres, principalmente feminista, que faziam trabalho em casas de abrigo paras as vítimas de violência doméstica, torna-se assim um problema público e digno de atenção.
Graças a essa visibilidade feminina, nos últimos 60 anos, estas conquistaram uma gama de direitos que antes as eram vedados, conseguiram alguma ascensão social ocupando cargos e lugares que antes eram predominante masculina.
Num passado não tão distante a violência conjugal era tida como algo normal, inclusive positivado, os chamados "Crimes de Honra". Ao nascer a menina primeiramente devia obediência ao pai e posteriormente ao marido. Esse era o processo de dominação da mulher, o que resultava muitas vezes em uma conivência da mulher, por ouvir tanto que devia obediência a um homem, que ela própria acreditava nisso o que só torna ainda mais difícil o processo de empoderamento feminino.
Tal educação que era e muitas vezes ainda é condicionada a mulher, um processo de lavagem cerebral que à aliena de uma das coisas mais importantes, o próprio corpo, é uma verdadeira perpetuação da injustiça.
(TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.)
A alteração desse contexto histórico existe, mas é lento as mulheres não conhecem nem usufruem dos direitos que foram garantidos a elas, de forma que continuam submissas, em terrível situação de injustiça. No âmbito jurídico o que se observa é uma enorme discrepância do que diz respeito a normal e sua aplicação real. Deixando muitas vezes as resoluções dos problemas na esfera privada e familiar.
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