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A Atividade Economia Monetária

Por:   •  15/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  338 Visualizações

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3. Apresente a explicação dada por Marx à equação de troca da moeda PY=Mv respondendo:

a) O que determina (e regula) a quantidade de moeda (conversível) em circulação?

A quantidade de moeda conversível em circulação é regulada a partir da sua demanda ás transações de mercadorias pelo entesouramento ou “desentesouramento” da moeda e também pela velocidade da moeda.

b) Como Marx explicaria o fato de dezenas de trilhões de dólares terem sido emitidos pelo FED desde 2008 e a inflação nos EUA ter se mantido relativamente baixa?

A emissão de moeda não está apenas vinculada as transações comerciais caso se mantenham os valores dos produtos produzidos um excesso de moeda em circulação aumentaria o entesouramento o que provocaria mudanças no mercado financeiro e assim na taxa de juros e não na inflação.

c) O que faz uma moeda não conversível como o dólar manter tal estabilidade? (dê sua opinião

O que faz a moeda inconversível manter uma certa estabilidade é a sua ligação com o sistema de crédito que por sua vez tem relação direta com a acumulação de capital. Uma vez que, os bancos criam moeda e a disponibilizam no mercado financiando investimentos empresarias.

4. Com base na crítica de Marx à TQM explique sua opinião frente a teoria de comércio internacional (Vantagens Comparativas) de Ricardo.

A teoria das vantagens comparativas de Ricardo apresenta um resultado completamente diferente na realidade do que o apresentando por ele assumindo a Teoria Quantitativa da Moeda. Ricardo considera que todo a nova moeda criada é utilizada apenas para as trocas de mercadorias, além de desconsiderar no Balanço de pagamentos a conta capital e a rubrica rendas e transações correntes, são por essas duas que passam enormes fluxos de dinheiro-capital, ou seja, das relações entre países Ricardo considera apenas a comercial. Então para que o modelo de Ricardo se enquadre toda moeda criada deve ser utilizada apenas para trocas comerciais e as relações dos países são apenas comerciais no balanço de pagamentos. No entanto, essas relações estão longe de serem verificadas na realidade. Segundo Marx a quantidade de moedas que vai efetivamente ser destinada a circulação de bens e serviços é determinada pelos valores totais das mercadorias do país que podem se manter inalterados mesmo com uma maior presença de "dinheiro internacional", desse modo, o dinheiro a mais criado não vai para a circulação de bens e serviços mas será entesourado o que não provoca uma pressão nos preços muito menos na inflação, vai exercer uma influência no mercado financeiro e assim na taxa de juros. Esse ponto desmistifica a primeira premissa. Já a segunda basta analisarmos todos os itens que compõem o balanço de pagamentos, Ricardo desconsidera todos e mantém apenas a relação comercial entre os países o que por si só já é completamente avesso a realidade. Por fim, quando são analisadas as relações comerciais apresentadas por Marx obtemos um resultado completamente oposto ao das Vantagens Comparativas apresentado por Ricardo.

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