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A CAIXA E O SETOR DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO NO BRASIL

Por:   •  19/6/2017  •  Artigo  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  432 Visualizações

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A CAIXA E O SETOR DE MATRIAL DE CONSTRUÇÃO

O setor da construção civil ocupa um lugar de destaque entre os setores da economia com maior potencial de geração de renda, emprego e condições mais dignas de vida. Essa característica constitui uma forte razão para que a sua cadeia produtiva seja vista com a mais detida atenção pelo governo e, em consequência, pela CAIXA.

A atividade de construir não é realizada apenas por construtoras formais, estabelecidas legalmente no mercado e organizadas, mas também pelas empresas informais e profissionais autônomos, muitas vezes sem a formação adequada, que aprendeu o ofício no dia-a-dia com outro profissional que também não teve formação técnica ou acadêmica alguma. Por concorrerem no mesmo mercado, os autônomos também devem ser vistos como minúsculas construtoras, formadas em geral por um único profissional, que é empresário e empregado dessa empresa e que, em regra, não mantém vínculo formal com a economia.

 

Assim, uma das principais características da indústria da construção civil é ser bastante heterogênea. As empresas que nela estão presentes podem ser classificadas conforme os bens e serviços que ofertam no mercado e segundo a sua atuação, formal ou informal.

Seguindo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), pode-se agrupar os segmentos da indústria da construção civil formal em seis grandes grupos, ligados a Preparação de terreno: inclui obras de demolição e de preparação de área, sondagem e fundações destinadas à construção e grandes movimentações de terra; Construção de edifícios e obras de engenharia civil: inclui edificações residenciais, industriais, comerciais e de serviços, obras viárias, obras de arte especiais, obras de montagem e de outros tipos; Obras de infra-estrutura para engenharia elétrica e telecomunicações: inclui obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações;  Obras de instalações: inclui instalações elétricas, de sistemas de ar condicionado, de ventilação e refrigeração, instalações hidráulicas, sanitárias, de gás, de sistemas de prevenção contra incêndio e outras; Obras de acabamento; Aluguel de equipamentos de construção e demolição, com operários.

Além das atividades das empresas formais, pode-se destacar três ramos de atuação das informais, os quais são classificados como obras de edificação e de acabamento, mas que se distinguem pela finalidade ou pelo contratante dos serviços: Obras de manutenção e reparos, realizadas integralmente em imóveis usados; Obras de construção e reformas de edificações, item que inclui obras de autogestão (aquelas realizadas mediante a contratação de autônomos) e Outras obras informais, o que inclui a autoconstrução (aquela realizada pelas próprias famílias) e empreitadas subcontratadas por empresas formais da construção (em geral, uma atividade que compreende o agenciamento de mão-de-obra).

Boa parte da demanda de produtos industriais é comercializada por empresas atacadistas e varejistas de materiais de construção, que também pertencem à cadeia produtiva da construção. Há uma certa especialização desses segmentos comerciais. A demanda por materiais de construção das obras informais (feitas por famílias e autônomos) se dá, em sua maioria, junto ao comércio varejista especializado. Por sua vez, a demanda das construtoras formais é dirigida para o comércio atacadista de materiais de construção ou se dá diretamente junto às indústrias.

Assim como no caso das construtoras, o comércio de materiais de construção, principalmente o segmento varejista, é constituído de micro e pequenas empresas e é bastante pulverizado regionalmente. Também há um elevado grau de informalidade, que atende principalmente às empresas não formalizadas da construção de obras de reparos e manutenção e autoconstrução. São pequenos depósitos de bairro, alguns localizados em favelas, ou de áreas rurais mais afastadas.

Os gastos com materiais de construção pelas famílias brasileiras representaram R$ 56,5 bilhões em 2016, segundo pesquisa mensal feita pela ANAMACO – Associação dos Lojistas de Material de Construção, 5,8% menor que o ano anterior.

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