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A Contabilidade Gerencial

Por:   •  16/3/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.397 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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2 REFERENCIAL TEORICO

A organização das informações e dos dados é um processo fundamental para a implementação das estratégias organizacionais. Com isso, a pesquisa está organizada com uma de maneira sólida, abordando primeiro no item 2.1 a Gestão da Informação e do Conhecimento; segundamente Monitoramento de Mercado e da Inteligência Competitiva (IC) no item 2.2; sendo finalizado com o 2.3 que trata da Estratégia Empresarial em MPE. Por fim é colocado em pauta alguns conceitos alinhados ao tema 'Modelo Teórico-Analítico: Competitividade para MPE' item 2.4, este tema é a base para construção deste referencial teórico, assim como para pesquisa e sua coleta de dados e análises de resultados.

2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento

A competitividade está dentro do mercado globalizado devido a dinâmica criação de produtos e serviços e uma acirrada disputa; oferecendo oportunidades e desafios as organizações, acompanhar essas mudanças no mundo empresarial não é uma tarefa fácil.

Acontecimentos externos as organizações devem interpretados para serem compreendidos e solucionados. Logo as informações são essenciais para a sustentabilidade e competitividade das empresas que recebe informações do mundo globalizado, da tecnologia da informação, fazendo com que ocorra mudanças que facilitam as interações com o ambiente externo.

É necessário adquirir informações corretas, que requer uma certa competência: “atualmente, uma grande dificuldade existente nas organizações é a seleção conveniente das suas fontes de informação, tanto para os aspectos do negócio quanto para o dia a dia, para atender às suas necessidades” (Rocha Júnior, Guimarães & Jeunon, 2014, p. 248). Para isso é necessário o conteúdo informacional deve ser administrado pela Gestão da Informação e do Conhecimento (GIC). As práticas gerencias sistematizadas servem para a sobrevivência e crescimento da empresa.

Primeiro conceito da GIC é o de dado, que é a matéria prima do processo, esses dados são essências para a criação das informações que é o segundo ponto, pois a informação coloca em evidencia a verdade é apoia no processo decisório, influenciando no comportamento das pessoas e otimizando os esforços empregados. O terceiro ponto trata-se do conhecimento que é a junção da experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, que leve a avaliação e aquisição de novas experiências (Davenport & Prusak, 1998, p. 6). Os conhecimentos explícitos e táticos são fundamentais para organização, sendo que o trata-se de um conhecimento sistemático, formal e o segundo pessoal de maior dificuldade de transferência para os outros.

As empresas criadoras de conhecimento proporcionam interações, dinâmicas que transforma-se em socialização, tendo interação entre os trabalhadores, sobre experiências e compartilhamento do conhecimento; externalização , permitindo diálogos e reflexões, levando a conceituações; combinação, onde há a sistematização dos conhecimentos; e a internalização, melhor forma de organização, chegando ao conhecimento operacional. A implementação da GIC é um modelo mais fluído internamente, mantendo a empresa em contato com ambiente externo, além do interno, chegando ao conhecimento explícito de mercado.

2.2 Monitoramento de Mercado e a Inteligência Competitiva

Ao ser implementada na empresa, a GIC torna-se o alicerce para o Monitoramento de Mercado. “O monitoramento trabalha como um radar, orientado para detectar e interpretar os sinais relativos à organização, incluindo uma quantidade de atividades pessoais e organizacionais” (Hoffmann, 2011, p. 5). O monitoramento se empenha em conquistar vantagens em relação as concorrentes.

Apesar do monitoramento parecer unicamente para empresas grandes, é possível para todas as organizações, a diferença no monitoramento consiste na estrutura disponibilizada para análise de mercado. Nas MPE, a realidade cotidiana é diferente das grandes empresas, pois não existe uma estrutura disponível para o monitoramento, ainda assim essas pequenas empresas não estão isentas as influências exteriores e por isso que é necessário esse monitoramento, para manter-se competitiva. Miller (2002) enfatiza que, em função dos múltiplos fatores aos quais as organizações estão suscetíveis, a IC transformou-se em um ‘instrumento potencializador’ da organização nas tomadas de decisões, uma vez que se torna possível identificar cenários possíveis para o comportamento competitivo da empresa.

São diversos autores que conceituam/ definem a inteligência competitiva, em uma forma cronológica, Prescott e Gibbons (1993) por exemplo conceitua como o processo evolutivo no qual a gestão avalia a evolução e as capacidades da indústria e seus comportamentos atuais e seus possíveis concorrentes possa ajudar na manutenção ou criação de um desenvolvimento de vantagem competitiva. Já Canongia, Lamb, Carvalho e Valdenis (2001), define como: Conjunto de atividade de monitoramento e de análise de dados do ambiente, com o intuito de fornecimento de informações úteis ao processo decisório e ao planejamento empresarial. Já ABRAIC (2016),  conceitue como o Processo informacional proativo que conduz à melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou operacional. É o conjunto sistemático que visa descobrir as forças que regem os negócios, diminuir o risco e conduzir o tomador de decisão a agir antecipadamente, protegendo o conhecimento tomado.

 Essas definições teóricas se aproximam mais das IC nas grandes empresas, estruturadas e formais, no entanto vale salientar que o IC não é exclusividade das grandes empresas, sendo também pertinente nas pequenas, destacando alguns trabalhos científicos como: de Vitorino e Garcia (2013), Pereira e Perez (2015), Coutinho e Ramos (2015), Mafra Pereira, Borges e Jordão (2015), Mafra Pereira e Santos (2015), Oliveira e Sade (2016) e Mafra Pereira, Carvalho, Neves e Quintão (2017), que demonstram o crescimento e o uso da IC no universo dos pequenos negócios. Essa implantação neste tipo de empresa faz com que potencializa a competitividade da organização no mercado ao selecionar as informações que são relevantes ao negócio, melhorando a gestão do negócio. Tal sistematização pode ser tomada em processo ou subprocessos conceituados na literatura. O primeiro subprocesso corresponde a identificação e mapeamento das necessidades informacionais; o segundo trata-se do planejamento onde há a definição e organização do trabalho com previsão das fontes informacionais para etapa de coleta, métodos analíticos  na etapa de analise, envolvendo equipe designada , prazo para entrega dos produtos de IC  e recursos necessários para sua execução (humanos, financeiros e estruturais). Na parte de coleta alguns autores falam que são os dados levantas da “inteligência bruta” que deverão serem trabalhados para tomadas para formulação de estratégias de decisões. O quarto subprocesso, o de analise, os dados são tornados em inteligência de fato. O quinto corresponde à disseminação da inteligência, na entrega dos produtos IC e a estratégias de comunicação e disponibilidade da inteligência aos usuários, último processo trata-se de avaliar por parte do gestor de IC em reconhecer e validar os envolvidos no processo.

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