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A Economia para Engenharia

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  535 Visualizações

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Alunos: Lívia Helena S Matias (2013028690), Kennet Andesson (2013028630), Gabriel de Oliveira Parreiras (2013028495).

ECN 075 – Economia para Engenharia – Turma TF

Quarto Estudo Dirigido (Capítulo 13)  

  1. Qual é a relação entre a receita total, o lucro e o custo total de uma empresa?

A relação é que o lucro é a diferença entre a receita total e o custo total.
                                Lucro = Receita total- Custo total

  1. Dê um exemplo de custo de oportunidade que um contador poderia não considerar como custo. Por que ele poderia ignorar esse custo?

O salário que um administrador deixa de ganhar mensalmente para poder iniciar seu próprio empreendimento é um custo de oportunidade. E por isso deveria ser incorporado a estrutura de custos segundo a visão da economia. O contador ignoraria este custo de oportunidade, pois ele não representa desembolso em dinheiro.

  1. O que é produto marginal e, quando é decrescente, o que isso significa?

O produto marginal é o aumento de produção gerado por uma unidade adicional de mão de obra. O produto marginal decrescente é a propriedade pela qual o produto marginal de um tipo de insumo diminui à medida que a quantidade utilizada desse insumo aumenta. Isso ocorre quando são mantidos os outros insumos constantes ou fixos, e aumentamos o uso de um insumo em questão; com isso observa-se que este insumo apresentará rendimentos decrescentes. Sendo que isso ocorre pela exaustão do uso ou disponibilidade dos outros insumos em relação ao insumo em questão

  1. Represente graficamente uma função de produção que apresente o produto marginal decrescente do trabalho. Represente graficamente a curva de custo total a ela associada. Explique o formato dessas duas curvas.

[pic 1][pic 2]

A função de produção tende a ser uma função logarítmica com uma assíntota em uma quantidade de produção não atingível devido à exaustão ou disponibilidade finita dos outros insumos que não o insumo analisado no gráfico. Com isso, o custo total aumenta exponencialmente, sendo mostrado o decréscimo do produto marginal.

  1. Defina custo total, custo total médio e custo marginal. Como estão relacionados?

Custo total: é o valor de mercado dos insumos que uma empresa usa na produção ou a soma de custos fixos e custos variáveis incorridos para viabilizar a produção.

Custo total médio: o custo médio por unidade ou o custo da unidade padrão. Assim é o custo total dividido pelo número de unidades produzidas.

Custo marginal: é o aumento no custo total decorrente de um aumento da produção em uma unidade adicional.

O custo total médio é a divisão do custo total e a quantidade produzida. O custo total médio e o custo marginal são iguais no ponto de mínimo custo total médio

  1. Represente graficamente as curvas de custos de uma empresa típica. Explique por que as curvas têm o formato apresentado.

[pic 3]

Definidas as curvas como Custo Total Médio (CTM), Custo Marginal (CMg), Custo Variável Médio (CVM) e Custo Fixo Médio (CFM), sabe-se que essa última apresenta um comportamento de decréscimo tocando assintoticamente o eixo “x”, já que por ser um preço fixo, quanto maior a produção menor será o custo em relação a cada item produzido a mais, mas nunca atingindo zero. Em relação ao Custo Variável Médio, como ele representa o custo da matéria-prima e dos salários dos funcionários, devido a uma influência indireta do decréscimo do produto marginal, ele aumenta linearmente com a produção,  assim como o custo marginal, o qual também cresce com o aumento da disponibilidade de um insumo, porém com uma inclinação maior já que ele é diretamente sensível ao decréscimo do produto marginal. E o preço total médio é a soma dos preços fixo médio e variável médio, assim, ele muda sua inclinação à medida que a inclinação do custo fixo médio varia, deixando-o com um decréscimo inicial e posteriormente com um aumento, devido à tendência de horizontalidade da curva de custo fixo e à manutenção da inclinação do custo variável.

  1. Como e por que a curva de custo total médio de uma empresa é diferente no curto e longo prazos?

Devido ao fato de que muitas vezes as firmas não têm capacidade de se adaptarem muito rapidamente às mudanças necessárias, alguns custos são variáveis a longo prazo, porém fixos a curto prazo. Por conseguinte, as empresas têm uma maior flexibilidade no longo prazo.

  1. Defina economias de escala e explique por que podem surgir. Defina deseconomias de escala e explique por que podem surgir.                       

Economias de escala é a propriedade pela qual o custo total médio de longo prazo de uma empresa diminui conforme a quantidade produzida aumenta. Economias de escala geralmente surgem porque maiores níveis de produção possibilitam a especialização da produção (ganhos de eficiência de trabalhadores, “descontos” devido à volume de compras, etc..), o que permite esta redução de custo total médio de longo prazo.

Deseconomias de escala é a propriedade pela qual o custo total médio de longo prazo de uma empresa aumenta conforme a quantidade produzida aumenta. Deseconomias de escala surgiriam devido a problemas de coordenação produtiva e administrativa relacionadas a termos que gerir uma grande corporação produtiva, o que resultaria em um aumento de custo total médio de longo prazo.


Notícia 1: “Brazil watchdog arm recommends rejecting ArcelorMittal-Votorantim tie-up”

Link: https://www.reuters.com/article/us-votorantim-siderurgia-m-a-arcelormitt/brazil-watchdog-arm-recommends-rejecting-arcelormittal-votorantim-tie-up-idUSKCN1BG39O

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que tem como uma de suas competências analisar e decidir sobre as fusões, aquisições de controle, incorporações e outros atos de concentração econômica entre grandes empresas que possam colocar em risco a livre concorrência, recomendou a rejeição da aquisição da Votorantim Siderurgia SA pela ArcelorMittal AS, afirmando que esse ato poderia afetar o mercado nacional de aços longos e prejudicar assim a livre concorrência. Além disso, o mercado de aços longos já vive uma crise econômica devido ao resfriamento do setor da construção civil e uma consequente elevada capacidade de produção ociosa, o que traz uma maior dificuldade de inserção de novos concorrentes no mercado. Tal fato tem complicado bastante as análises de quaisquer desses processos entre empresas.

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