A Evolução do Pensamento Econômico
Por: Gabriella_s • 25/4/2020 • Monografia • 875 Palavras (4 Páginas) • 252 Visualizações
Gabriella Cristina Pereira - RA: F142000
1º SEMESTRE – NOTURNO
CAMPOS: TATUAPÉ
A Evolução do Pensamento Econômico
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ECONOMICA E NEGÓCIOS
PROFESSOR: DERNEVAL GOUDIM FREIRE
Universidade Paulista – UNIP
SÃO PAULO – 2020
- INTRODUÇÃO
A Teoria Econômica iniciou-se com a publicação da obra de Adam Smith A riqueza das nações, em 1776. Anteriormente, a atividade econômica era tratada e estudada como elemento da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Sendo assim, a atividade econômica se orientava de acordo com princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Não existia um estudo sistemático das relações econômicas, pois encontravam explicações em termos morais.
- PRECURSORES DA TEORIA ECONÔMICA
- Antiguidade
Na Grécia Antiga, nos trabalhos de Aristóteles (384 – 322 a.C.) surgiram as primeiras referências de Economia , em seu estudo sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas.
- Mercantilismo
A partir do século XVI, nasce a primeira escola econômica: o mercantilismo. Baseava-se na ideia de que quanto maior o acumulo de metais preciosos, mais poderoso e forte o país seria. Com isso, acabou estimulando guerras, impulsionou o nacionalismo e manteve a presença do Estado em assuntos econômicos.
- Fisiocracia
No século XVIII, surgiu uma nova escola econômica na França que dizia que a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração. Sendo assim, impulsionava a agricultura e reduzia o número de pessoas empenhadas no comércio e nas finanças. Além disso, a fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema e inquestionável.
François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, foi o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a inter-relação dos mesmos. Sua obra foi aperfeiçoada e transformou-se no sistema de circulação monetária input-output criado no século XX pelo economista russo Wassily Leontief.
- Os Clássicos
Adam Smith (1723-1790) acreditava que existe uma mão invisível que orienta todas as decisões econômicas, sem a atuação do Estado. Sendo assim, o Estado deveria interferir apenas na proteção da sociedade e na manutenção de obras. Smith considerava que a causa da riqueza é o trabalho humano, e que a divisão do trabalho aumenta a produção, ou seja, os trabalhadores deveriam se especializar em algumas tarefas.
David Ricardo é outro expoente do período clássico. Mostra como a acumulação de capital, juntamente com os aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda da terra, que é determinada pela produtividade das terras mais pobres.
John Stuart Mill (1806-18730) sintetiza o pensamento clássico e define melhor as restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.
Jean Baptiste Say (1768-1832) ampliou a obra de Smith e popularizou a chamada Lei de Say: “ A oferta cria sua própria procura”.
Para Thomas Malthus (1766-1834), o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade, enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em progressão aritmética.
A partir da contribuição dos economistas clássicos, a economia passa a formar um corpo teórico próprio e a desenvolver um instrumental de análise específico para as questões econômicas.
- TEORIA NEOCLÁSSICA
De acordo com a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal.
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