A História Econômica Geral
Por: Cris Cerqueira • 12/3/2023 • Trabalho acadêmico • 1.334 Palavras (6 Páginas) • 88 Visualizações
Universidade Estadual de Feira de Santana
CHF 125- História Econômica Geral
Docente: Augusto Fagundes Da Silva Dos Santos
Resenha de: Fragoso, João, para que Serve a História Econômica? Notas sobre a exclusão social no Brasil 2002; Assunção barros, Jose D´, História Econômica: Considerações sobre um Campo Disciplinar, 2008, Rio de Janeiro.
Crislainy Rios Cerqueira
No texto Para que serve a História econômica? Notas sobre a História da Exclusão social no Brasil, João Fragoso, mostra a parir do seu entendimento a história nacional e internacional foi mudando ao longo do tempo. Dividindo o trabalho em duas partes.
No primeiro momento ele faz uma avaliação histórica no decorrer dos períodos, já a segunda parte ele mostra a concentração da renda no ano de 1999, mostrando os mecanismos usados para a exclusão social do país.
Após produzir textos em parceria com Manolo Figueredo, apresentam uma queda em pesquisas nessa área, usando uma crítica feita através da “História serial, modismos da historiologia brasileira e com ele uma redução dos trabalhos acadêmicos feitos nas pós-graduações.
Fragoso faz uma análise da história nacional e internacional, principalmente sobre as sociedades pré-industriais. Em seguida uma avaliação a concentração de renda no brasil e ele aborda as possíveis contribuições da história econômica.
Ele percebe que “as críticas a história social e econômica de Lobrousse (1933-1955) continuam” duvidando que investigações que procuram apreender as regularidades observáveis e, com isso, construir quadros explicativos. ” Deixando para trás comportamentos e o acaso, a experiencia social. Sendo que as características da vida dos grupos sociais seriam possíveis elaborar teorias, que poderia prevê conflitos futuros.
Para os Annales a investigação quantitativa pode distorcer os fatos, o que se percebe através dessa explicação é que “a vida é largamente posta à marfem de longo período que pode gerar um estatuto especifico”.
Fragoso continua criticando história serial francesa, fazendo um quadro explicativo sobre a historiografia brasileira e internacional, procurando mostrar que exclusão social no Brasil é o resultado de políticas, e mudanças sociais no decorrer do tempo que a sociedade escravista deixou como legado.
Para finalizar seu trabalho, Fragoso ele aborda as principais contribuições da história econômica para entender esse processo que “a permanência das fortes desigualdades sociais ao longo dos 500 anos do Brasil, viveu mudanças... mais porem entre os ricos e os mais pobres permaneceu...” Cabe, portanto, ao historiador, estudar os diferentes mecanismos – econômicos, culturais. “Com isso a pesquisa econômica teria um papel importante para os preços e as fortunas.
No que diz respeito ao artigo História Econômica: Considerações sobre um campo disciplinar o autor José D’ Assunção ele admite que a história econômica é um setor disciplinar da história que necessita dialogo tanto de um economista quanto de um historiador, que ela é uma das modalidades mais antiga em atual vigência, mostrando como o campo histórico é abrangente.
No decorrer do seu trabalho ele explica as noções fundamentais da história econômica, usando o conceito dotado por Kula. “Como um conjunto maior que integra de maneira coerente certos fatos econômicos que de maneira estariam dispersos, ressaltando que esse sistema possuía uma historicidade “Que o historiador só pode elabora uma teoria que lhe permita determinar uma realidade de um caso concreto.
Assunção faz associação ao João Fragoso e ao Manolo Figueredo, quando usa como exemplo a História da Economia Brasileira, com relação ao movimento paradoxal no Rio de janeiro nos séculos XVIII e XIX. Após acumulação no mercado, os eles viram a mudança na atividade econômica da época para uma parcela da população que constituíam a elite empresarial do país, eles abandonaram a os seus negócios para se dedicar a produção rural, que geralmente era menos rentável os que suas atividades mercantis.
O Autor tem a ideia central que existe mecanismo fundamentais concorrentes que determina determinadas variáveis que poderia ser o objeto de estudo do historiador econômicos, outro âmbito estratégico para os historiadores trabalhar com modelos explicativos, que o fator econômico feito de transformações vem de fora da sociedade, que as teorias exógenas evocam para explicar as flutuações econômicas e por fim o comercio externo funciona como excitação interna para produzir transformações. Partindo desses tópicos surgiu a História Econômica Social, que se preocupava com os fatores da vida social.
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