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A Historia Econômica

Por:   •  21/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.255 Palavras (6 Páginas)  •  446 Visualizações

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TEXTO 3

  1. Como se dava a formação do aprendiz e quais eram suas dificuldades e conquistas?

Aprendiz eram jovens que viviam e trabalhavam com o artesão principal, e aprendiam o oficio. A extensão do aprendizado variava de acordo com o ramo. Podia durar um ano ou prolongar-se por 12 anos. Tornar-se aprendiz era um passo sério. Representava um acordo entre a criança e seus pais e o mestre durante o aprendizado.

Concluído este, quando o aprendiz era aprovado no exame e tinha recursos, podia abrir sua própria oficina. Se não tivesse, podia tornar-se jornaleiro e continuar a trabalhar para o mesmo mestre recebendo um salário, ou tentar conseguir emprego com outro mestre.

  1. Fale do nascimento, crescimento e expansão das corporações.

  De início as próprias famílias faziam as coisas para suprir suas necessidades, como roupas móveis, tudo era fabricado em casa.

O progresso das cidades e o uso do dinheiro deram aos artesãos uma oportunidade de abandonar a agricultura e viver de seu oficio, o açougueiro, o padeiro e o fabricante de velas foram então para a cidade e abriram uma loja a qual se dedicaram ao negócio de carnes, padaria e fabrico de velas, não para satisfazer suas necessidades, mais sim para atender à procura.

E assim começaram a surgir as corporações próprias, desta forma o mercado e o comercio começaram a se desenvolver cada vez mais.

Nenhuma corporação queria lucrar mais que a outra, era uma situação de “igualdade”, que logo depois tornou-se algo do passado em certas corporações, começaram a olhar com superioridade para seus irmãos menos afortunados, surgiu então as corporações superiores e inferiores, e os mestres das inferiores trabalharam até mesmo como assalariados para os senhores das primeiras.

  1. Fale dos estatutos das corporações.

[1] ...  Se qualquer pessoa do dito ofício sofrer de pobreza pela idade, ou porque não possa trabalhar ... terá toda semana 7 dinheiros para seu sustento, se for homem de boa reputação.

[2] E nenhum estrangeiro trabalhará no dito ofício... se não for aprendiz, ou homem admitido à cidadania do dito lugar.

[3] E ninguém tomará o aprendiz de outrem para seu trabalho durante o aprendizado, a menos que seja com a permissão de seu mestre. E se alguém do dito oficio tiver em sua casa trabalho que não possa completar... os demais do mesmo oficio o ajudarão, para que o dito trabalho não se perca.

[4] E se qualquer aprendiz se comportar impropriamente para com seu mestre, e agir de forma rebelde para com ele, ninguém do dito oficio lhe dará, trabalho, até que tenha feito as reparações perante o Alcaide e os Intendentes.

[5] Também a boa gente do mesmo oficio uma vez por ano escolherá dois homens para serem supervisores do trabalho e de todas as outras coisas relacionadas com as transações daquele ano, pessoas que serão apresentadas ao Alcaide e Intendentes ... prestando perante eles o juramento de indagar e pesquisar, e apresentar lealmente ao dito Alcaide e Intendente os erros que encontrarem no dito comércio, sem poupar ninguém, por amizade ou ódio.

Todas as peles falsas e mal trabalhadas serão denunciadas.

[6] Ninguém que não tenha sido aprendiz e não tenha concluído seu termo de aprendizado do dito oficio, poderá exercer o mesmo.

  1. Que medidas eram tomadas para assegurar segredos artesanais, ou de invenções?

Foi criada uma lei Veneziana em 1454 que nos indica pelo menos um dos métodos: Se um trabalhador levar para outro pais qualquer arte ou oficio em detrimento da República, receberá ordem de regressar; se desobedecer, seus parentes mais próximos serão presos, a fim de que a solidariedade familiar o convença a regressar; se persistir na desobediência, serão tomadas medidas secretas para matá-lo, onde quer que esteja.

  1. Como funcionava a questão do justo preço?

Para compreender o que se considerava justo preço de um artigo, é necessário lembrar a noção medieval sobre a doutrina da usura, e como as noções do bem e do mal participavam do pensamento econômico com muito mais intensidade do que hoje. No regime de troca da velha economia natural, o comercio não tinha objetivos de lucro, mas sim de beneficiar tanto o comprador como o vendedor. Nenhum dos dois esperava obter mais vantagem do que o outro ( um capote poderia ser trocado por cinco galões de vinho sem prejuízo para ninguém, porque o custo  da lã e os dias de trabalho necessários para fazer o capote eram iguais ao custo das vinhas e o tempo necessário para preparar o vinho).

  1. Como as forças econômicas modificaram o conceito de usura?

O mesmo ocorreu com a ideia do justo preço.

Também ela foi arrastada pelas novas forças econômicas.

  1. Como foi a passagem ao preço de mercado?

Quando o mercado passou a constituir-se de algo mais do que compradores e vendedores de mercadorias feitas a cidade, e dos produtos das vizinhanças, e quando compradores e vendedores de uma área maior trouxeram ao mercado novas influências, abalou-se a instabilidade das condições locais. Isso ocorreu nas feiras, que não estavam sujeitas aos regulamentos sobre o justo preço. Com a ampliação do comércio, as condições relativas ao mercado passaram a ser muito mais variáveis, deixando aquele preço de ser praticável.

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