A Identificar os Princípios Básicos das Cotas Nacionais
Por: Sophia Calvano • 3/8/2021 • Abstract • 3.641 Palavras (15 Páginas) • 156 Visualizações
Unidade 02
OBJETIVOS
Identificar os princípios básicos das cotas nacionais
Apresentar o fluxo circular da renda
Analisar os principais agregados macroeconômicos
Diferenciar valores reais de nominais
Apresentar PIB para comparações internacionais (PIB em dólares)
Apresentar os principais índices de preços no Brasil.
CONTABILIDADE SOCIAL/NACIONAL
Um instrumental que permitisse mensurar a totalidade das atividades econômicas. Os sistemas que mais se popularizaram foram o Sistema de Contas Nacionais e a Matriz Insumo-Produto.
PRESSUPOSTOS BÁSICOS
As contas procuram medir a produção corrente. Assim, não são considerados bens de segunda mão, produzidos em período anterior. Nas transações com esses bens só considera como parte da renda nacional a remuneração do vendedor e não o valor da mercadoria vendida.
As contas referem-se a um fluxo, normalmente de um ano. Assim os agregados correspondem a variáveis fluxos, cujos valores são considerados ao longo de um período, isto é, tem dimensão temporal, como o Valor das Exportações em 2005, Consumo agregado em 2005. Já as variáveis estoques, se referem a valores tomados em um determinado ponto de tempo, como nível de emprego, o saldo dos meios de pagamento, ao final de um mês ou ano. A contabilidade social só trabalha com fluxos, não apresentando um balanço patrimonial.
A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida (padrão para agregação de bens e serviços fisicamente diferentes) e instrumento de trocas. A moeda tem o papel de servir de padrão para a agregação de bens e serviços. A Contabilidade Social não registra os chamados agregados monetários, como meios de pagamento (oferta de moeda), empréstimos, depósitos, open market, aplicações financeiras etc., mas apenas com os agregados reais, que representam diretamente alterações da produção e da renda e são tratados neste capítulo. As transações financeiras são registradas à parte no balanço do Sistema Monetário
O FLUXO CIRCULAR DE RENDA
Fluxo circular de renda é a formação e a distribuição de produto e renda gerados pela atividade econômica.
ECONOMIA A DOIS SETORES SEM FORMAÇÃO DE CAPITAL
FATORES QUE IREMOS LEVAR EM CONTA:
Os únicos agentes são as empresas (que possuem bens e serviços) e as famílias (que auferem rendimentos pela prestação de serviço).
Todas as decisões partem das famílias.
As empresas que são de propriedade de seus acionistas (que pertencem ao setor família) são abstrações jurídicas representando o local onde se organiza produção.
Suposição de uma economia estacionária, ou seja, que não expande.
Os bens intermediários, como matérias-primas, componentes, energia, são insumos que entram no processamento de outros bens são transações de empresas a empresas, que se compensam na agregação das unidades produtoras. Então não são considerados.
São considerados apenas os bens finais e os custos de produção das empresas.
O fluxo monetário representa a contrapartida pelo fluxo real, pelo fornecimento de bens e serviços dos fatores de produção.
REMUNERAÇÃO DOS FATORES DE PRODUÇÃO
Salário (w) - remuneração dos serviços do fator trabalho
Aluguel (a) - remuneração dos serviços do fator terra (ou recursos naturais) = renda
Lucro (l) - remuneração dos serviços do fator capital físico (prédio/instalações)
Juro (j) - remuneração dos serviços do fator capital monetário
Pelo ângulo das famílias proprietárias dos fatores de produção, são vistos como rendimentos, pelo ângulo das empresas, representam custos de produção.
Na contabilidade social fica claro que os custos de produção são os pagamentos aos fatores de produção, na forma de salários, juros, aluguéis e lucros, e não incluem o pagamento a insumos intermediários como matérias-primas, energia, peças, que são pagamentos de empresas a empresas e acabam se anulando no agregado.
PAPEL DO LUCRO
Uma vez que o lucro é a remuneração dos “donos das empresas”, eles são considerados custos de produção. Dessa forma é estabelecida a diferença entre o lucro contábil e o lucro econômico. Como o lucro econômico (custo de produção) é considerado um custo, ele é incluído na parte de baixo do fluxo de rendimentos, assim a parte inferior fica igual a superior.
Ex: Vendas = R$ 1.000.000,00
Custos = R$ 650.000,000
Lucro = Vendas - Custos = R$ 350.00,00 → como lucro também é custo vendas = custos = R$ 1.000.000,00
3 ÓTICAS DE MENSURAÇÃO: PRODUTO, DESPESA E RENDA
O fluxo do produto e o fluxo de rendimentos propiciam três óticas pelas quais pode ser medida a atividade econômica e que chegam ao mesmo resultado numérico. A partir delas, podemos definir os conceitos de Produto Nacional, Despesa Nacional e Renda Nacional.
→ Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
Valor: os preços permitem juntar bens diferentes, por exemplo, produção de maçãs, fogões, serviços de transporte… O PN é avaliado em termos monetários, e a moeda é a unidade-padrão que unifica tudo.
Bens e serviços finais: não são considerados produtos intermediários para evitar a dupla contagem. Por exemplo, não é contado o trigo e a farinha de trigo, apenas o pão feito com eles.
Período de tempo: é um fluxo, definido em um dado período de tempo (mês, ano).
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