A QUEDA DA PETROBÁS
Por: Bruno Araujo • 28/10/2022 • Seminário • 863 Palavras (4 Páginas) • 108 Visualizações
FMU
Bruno Marques de Araújo
Diego
Marilia Gabriela
A Queda da Petrobras
São Paulo
2014
FMU
Bruno Marques de Araújo
Diego
Marilia Gabriela
A Queda da Petrobras
Trabalho de Economia apresentado à FMU, como parte da avaliação regimental. Objetivo principal: de expor uma hipótese. São Paulo, 2014.
Orientador: Rafael Palazzi
São Paulo
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A QUEDA DA PETROBRAS
DESCOBERTA DO PRÉ-SAL
LEILÃO DO PRÉ-SAL
DECAIMENTO DA EMPRESA
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
- INTRODUÇÃO
Após a descoberta do pré-sal, ainda no governo Lula, a população passou a acreditar no país como sendo um dos futuros do petróleo. Porém, com o passar dos anos de governo petista, as expectativas não têm dado o retorno esperado. A Petrobrás passa pelo momento mais complicado desde de sua criação no primeiro governo Vargas. As ações da empresa caem e a Bolsa de Valores sofre. Escândalos e manipulação de preços do combustível contribuem bastante para o decaimento da empresa.
- A QUEDA DA PETROBRAS
DESCOBERTA DO PRÉ-SAL
LEILÃO DO PRÉ-SAL
DECAIMENTO DA EMPRESA
Após a descoberta de indícios do petróleo na camada pré-sal em 2006, surgiu um sentimento otimista por parte dos brasileiros. O presidente Lula, na época, afirmou que talvez um dia o país pudesse ser autossustentável em relação ao petróleo. Porém, com o passar dos anos e da política administrativa do governo, o clima passou de ótimo para pessimista em relação à Petrobras.
O governo petista, embora satisfatório nas políticas sociais, tem causado um enorme estrago na empresa, fazendo com que suas ações sejam desvalorizadas, além dos escândalos e falta de fiscalização. O leilão do pré-sal, mascarado pelo governo, também contribuiu para a queda da empresa. Ao invés do lucro a longo prazo, o governo optou pela venda imediata das reservas de petróleo para empresas do exterior, organizando um leilão que mesmo gerando lucro para o país, foi muito abaixo do esperado, visto que a organização do leilão previa um ganho maior nas vendas.
A gestão atual tem causado um grande prejuízo aos cofres públicos e principalmente ao povo e investidores da Petrobrás. Após a eleição da presidente Dilma Rousseff, a empresa apresentou inúmeras quedas e sua desvalorização foi estrondosa. Segundo dados da Economatica, entre o final de 2010 e início de 2014, a companhia sofreu uma desvalorização de R$ 200 bilhões em seu valor de mercado - de R$ 380,2 bilhões passou a valer R$ 175 bilhões, ou seja, em quase quatro anos a empresa decaiu 53% em valor de mercado, mais da metade. A empresa hoje é a 2ª petrolífera mais desvalorizada no cenário mundial.
Segundo o analista Rolf Kuntz, do jornal Estado de S. Paulo, a Petrobras foi “prejudicada principalmente pela interferência política na administração, convertida em casa da Mãe Joana”. Essa citação tende a mostrar que a atual política fiscal do país tem prejudicado bastante a empresa, visto que há uma má interferência administrativa na Petrobrás. Escândalos como em Pasadena e a Operação Lava-jato, manipulação de preço dos combustíveis, etc., são apenas alguns pontos negativos a serem citados como exemplo.
Os escândalos em Pasadena e a Operação Lava-Jato contribuíram mais ainda com a desconfiança dos investidores. Os escândalos afetaram e prejudicaram a imagem da Petrobrás. Somente o caso Pasadena gerou um prejuízo de quase 2 bilhões de dólares. A Operação Lava-Jato, que envolveu o ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa e o Doleiro Alberto Youssef, segundo investigações pode ter dado um prejuízo de R$ 10 bilhões, envolvendo contratos superfaturados e propinas.
Por incrível que pareça, a maior fraqueza da Petrobrás é o próprio governo. A atual cúpula administrativa do país segue com uma política de grande interferência na economia. Essa política nem sempre é ruim, porém nem sempre funciona e pode se tornar prejudicial para o desenvolvimento do país. O controle de preços dos combustíveis e outros derivados do petróleo no país são manobras consideradas para alguns como crime. Atualmente a Petrobrás compra o barril de petróleo por um preço x e distribui por um preço y para a população brasileira. A princípio parece ser algo bom para o consumidor, porém no futuro será sentida com mais força do que se por exemplo fosse aumentado o preço aos poucos, como em outros países. A política fiscal vem prejudicando bastante a empresa, usando-a como uma espécie de fantoche para o ano de eleição. Portanto, não será surpresa o preço dos combustíveis aumentarem após as eleições do país.
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