A Teoria Macroeconômica Economia
Por: Kaíse Carlota • 19/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 7.297 Palavras (30 Páginas) • 184 Visualizações
Olá, prezado aluno!
Estão disponibilizados neste arquivo listas de exercícios que complementam nossos estudos. Estes exercícios devem ser feitos após a leitura e estudo da Unidade de Ensino (UE) disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e têm como objetivo a fixação do conteúdo apresentado pela UE. Sempre que houver algum conceito que não for totalmente compreendido, utilize o Fórum de Dúvidas no Ava e assim estudaremos juntos.
Bons estudos!
Unidade 05 – Teoria Macroeconômica
(Objetivo: fixação dos conteúdos apresentados nas Unidades de Ensino).
01 – Faça um resumo da Unidade de Ensino 05. Tente fazer com suas próprias palavras, e não somente reproduzindo o que está escrito no material. Dica: esteja atento aos tópicos apresentados, procurando compreender como se relacionam com o tema principal.
Resposta individual. Quando utiliza esta poderosa técnica (o resumo), o aluno organiza o próprio material de estudo, otimiza seu tempo e identifica mais facilmente os conceitos estudados. Também é importante destacar que como a Universidade determina que a avaliação presencial englobe todas as Unidades de Estudo (UE’s), de posse dos resumos os alunos estudarão aos poucos, de forma gradativa e se prepararão ao longo do curso de forma mais eficiente.
02 - Defina com suas próprias palavras o conceito de Macroeconomia. Em sua resposta especifique os objetivos e os instrumentos da política macroeconômica de um país.
A resposta deverá estar relacionada a:
A Macroeconomia se ocupa do estudo do produto de um país e sobre as variáveis que afetam o nível de emprego, o nível de preços, o crescimento econômico e a distribuição da renda.
Objetivos:
1. Alto nível de emprego: a geração de alto nível de emprego é sumamente importante para o crescimento econômico de um país. Com o passar dos anos, crises econômicas surgiram e a preocupação com o nível de emprego tornou-se crescente e importantíssima para a agenda dos governantes
2. Estabilidade dos preços: a estabilidade dos preços compreende o combate aos processos inflacionários e às distorções sobre a renda. Sabe-se que um pouco de inflação é normal em países em crescimento, porém, o controle da inflação deve ser uma preocupação constante, pois quanto maior é o nível de atividade econômica, maior é a utilização dos fatores de produção, e a utilização potencial pode gerar pressões inflacionárias. Ou seja, a oferta total pode não ser suficiente para a demanda aquecida.
A inflação provoca distorções na distribuição da renda e torna imprevisível o poder de compra dos consumidores. O seu controle promove a estabilidade dos preços, fundamental para que haja crescimento econômico de forma estável e contínua.
3. Crescimento econômico: o crescimento econômico de um país pode ser medido pelo crescimento do PIB ou pelo crescimento da renda nacional per capita (que é a renda total dividida pelo número de habitantes do país). O crescimento pode acontecer através de políticas para o estímulo da atividade produtiva, desde que a economia não esteja operando em seu pleno emprego dos fatores, ou seja, desde que ainda existam pessoas desempregadas e recursos disponíveis. Se a economia já estiver no limite de produção que os seus recursos possibilitam, as políticas adotadas devem promover a expansão da capacidade produtiva. Essas políticas podem se dar através da disponibilização de mais recursos (como o aumento do gasto e do investimento público), do desenvolvimento tecnológico, da organização da produção (com práticas e processos inovadores que aumentem a produtividade) e, principalmente, pela qualificação da mão de obra. Modernamente, se introduziu, nesse debate, a necessidade de crescimento econômico sustentável, sem agressão ao meio ambiente, sem o esgotamento das fontes de energia ou de matérias-primas, e com a valorização do trabalho humano.
4. Distribuição de renda: a renda deve ser distribuída de maneira equitativa e socialmente justa. Entretanto, não se observa essa distribuição feita com eficiência em muitos países. Em países que tiveram rápido crescimento após a Segunda Guerra Mundial, houve significativo aumento da demanda por mão de obra qualificada. Como havia pouca oferta de trabalhadores especializados, os ganhos auferidos por eles foram significativamente maiores que os ganhos dos trabalhadores menos qualificados.
Instrumentos:
1. Política fiscal: através da política fiscal, o governo exerce o controle e a administração das contas públicas por meio da política tributária (arrecadação de tributos) e dos gastos públicos. São os instrumentos de que o governo dispõe para estruturar o nível de tributação justo e adequado, inibir ou estimular os gastos do setor privado, estruturar sua política de gastos e, ainda, controlar suas próprias despesas. O governo pode impor uma política fiscal contracionista ou restritiva, se o objetivo for a redução da atividade econômica; e isso se faz com o aumento de impostos ou com a redução dos gastos do governo. Se o objetivo for o de incentivar a atividade econômica, o governo impõe uma política fiscal expansionista, reduzindo os impostos ou ampliando os gastos públicos.
2. Política monetária: através do Banco Central, o governo atua sobre o volume de moeda, sobre a política de crédito e sobre o controle da inflação por meio da taxa básica de juros. As ferramentas de que o governo dispõe para administrar a política monetária são:
- Controle da emissão de moeda e emissão de títulos públicos;
- Regulamentação dos redescontos (empréstimos aos bancos comerciais);
- Controle do crédito e das taxas de juros;
- Regulamentação do mercado financeiro;
- Regulamentação do depósito compulsório (o depósito obrigatório dos bancos junto ao Banco Central, proporcional aos depósitos à vista diários, sendo um meio de segurança do sistema bancário).
3. Política cambial: trata das relações financeiras e comerciais entre os países, nas quais aparece como necessidade à conversão de moedas diferentes. Através da política cambial, o governo atua sobre as taxas de câmbio para troca de moedas, sobre o regime cambial do país e sobre as regulamentações do mercado de câmbio. Quando as cotações da moeda americana (dólar) em relação ao real estão elevadas (precisamos de mais reais para comprar 1 dólar), os beneficiados são, a priori, os exportadores brasileiros de bens e serviços, e dizemos que o real está desvalorizado. Por outro lado, dizemos que o real está supervalorizado quando as cotações da moeda americana (dólar) em relação ao real estão
baixas (precisamos de menos reais para comprar 1 dólar), e os beneficiados são, a priori, os importadores brasileiros de bens e serviços produzidos no exterior.
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