A Teoria das Necessidades de Maslow
Trabalho acadêmico: A Teoria das Necessidades de Maslow. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: helfstein • 27/5/2013 • Trabalho acadêmico • 1.519 Palavras (7 Páginas) • 1.153 Visualizações
A Teoria das Necessidades de Maslow
A Teoria das Necessidades Humanas, ou Hierarquia das Necessidades Humanas foi desenvolvida por Abraham H. Maslow. A teoria de Maslow afirma que o homem é motivado por necessidades de uma hierarquia de relativo poder. Isso significa que uma necessidade de ordem superior surge somente quando a de ordem inferior foi relativamente satisfeita. Esta hierarquia pode ser melhor visualizada e explicada na tabela abaixo:
A Teoria das Necessidades Humanas é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, aparece outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem recursos para satisfazer essas necessidades. Poucas pessoas procuram reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.
O comportamento do ser humano foi analisado pelo próprio Taylor, quando estudava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é que Taylor somente enxergou as necessidades básicas como elemento motivacional, enquanto Maslow percebeu que o indivíduo não sente única e exclusivamente necessidade financeira.
Embora a teoria de Maslow tenha causado diferença no meio em que o tema é tratado e até considerada melhor que teorias anteriores, ela sofre críticas. A principal delas é que é possível uma pessoa estar realizada, mesmo não conseguindo uma total satisfação de suas necessidades fisiológicas. Causando contradição na hierarquia imposta por Maslow. Por exemplo:
• Existem pessoas criativas de berço, para as quais a criatividade, em si, parece mais importante do que qualquer coisa. Essa criatividade pode surgir não como expressão de auto-realização e conseqüência de satisfação de necessidades básicas anteriores, mas justamente como forma compensatória da falta de uma daquelas necessidades básicas e de auto-realização.
No entanto, estudos mais recentes têm demonstrado, de forma sistemática a isenção de erros das idéias e propostas de Maslow relativas à motivação dos seres humanos.
Teoria das Necessidades de McClelland
David McClelland, Psicólogo americano, Apresentou 3 necessidades ou motivos como os responsáveis pelo comportamento humano. A essa teoria chamou de Teoria da Motivação pelo Êxito e / ou Medo. Para ele os principais vetores da necessidade para que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram:
Necessidade Meio para obter a Satisfação
Realização Competir como forma de auto-avaliação
Afiliação Relacionar-se cordial e afetuosamente
Poder Exercer influência
A Teoria de McLelland afirma que cada pessoa tem um nível de necessidade diferente da outra. Mas, essas necessidades nunca são nulas, ou seja, sempre haverá um traço dessa necessidade, por menor que seja, principalmente a "Realização", que é a primeira necessidade aprendida durante os primeiros anos de vida.
A base da Teoria afirma que quando um indivíduo consegue algo através de algum motivo, o mesmo meio será utilizado para para resolver outros problemas. Isto caracteriza o estilo da pessoa.
Essas necessidades apontadas por McClelland correspondem aos níveis mais altos da pirâmide de Maslow e aos fatores motivacionais de Herzberg.
Atualmente a teoria de McClelland é utilizada para medir o Clima Organizacional de uma empresa.
A Teoria de Herzberg
Ao contrário de outros pensadores, como Abraham Maslow, que tentavam explicar as necessidades humanas em diversos campos, a Teoria de Frederick Herzberg foi, desde o início, baseada no estudo das atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa.
Herzberg desenvolveu um estudo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes estudos foi pela primeira vez publicado em 1959, sob o título "a motivação para trabalhar - The Motivation to Work"
Os estudos incluíram pesquisas, onde os trabalhadores de diversas empresas eram estimulados a explicitar quais seriam os fatores que os desagradavam, assim como os que os agradavam na empresa. Os fatores que agradavam ao funcionário foram chamados de Motivadores. Aqueles que desagradavam levaram o nome de fatores de Higiene. Por isso, a teoria é mais conhecida como "a Teoria dos dois fatores de Herzberg: Motivação - Higiene".
Os fatores de Higiene São aqueles que são necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas por outro lado não são suficientes para provocar satisfação
Para motivar um funcionário, não basta, para Herzberg, que os fatores de insatisfação estejam ausentes. Pelo contrário, os fatores de satisfação devem estar bem presentes.
Fatores que levam à insatisfação Fatores que levam à satisfação
Política da Empresa Crescimento
Condições do ambiente de Trabalho Desenvolvimento
Relacionamento com outros funcionários Responsabilidade
Segurança Reconhecimento
Salário Realização
Teoria dos Dois Fatores (Hezberg)
Frederick Hezberg em sua teoria, classificou duas categorias de necessidades independentes entre si, ambas influenciando diferentemente no comportamento, a saber:
Ambiente de Trabalho: condições de trabalho e conforto, políticas da organização e administração, relações com a supervisão, competências técnicas da supervisão, salários, segurança no cargo e relações com os colegas.
Satisfação pessoal: delegação de responsabilidade, liberdade de exercer discrição, promoção e oportunidades, uso pleno das habilidades pessoais, estabelecimento de objetivos e atividades relacionadas com eles, simplificação do cargo, etc...
Nestas duas categorias de necessidades, foram enumerados dois fatores motivacionais:
Higiênicos - referem-se às condições que rodeiam o colaborador enquanto trabalha, incluindo as condições físicas e ambientais do trabalho, salários e benefícios, tipo de supervisão, relações entre a administração
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