A Trajetória do Pensamento Econômico
Por: ukelly • 1/12/2017 • Abstract • 514 Palavras (3 Páginas) • 240 Visualizações
Trajetória do Pensamento Econômico
Correntes do Pensamento Econômico
Período Medieval
Com a queda do Império Romano, o cristianismo floresceu e seus princípios se disseminaram pela Europa, a atividade rural predominava pois a Igreja condenava a acumulação de riqueza e a exploração do trabalho. A terra era a riqueza e embora o rei governasse o Estado, os senhores feudais eram a autoridade máxima dentro dos feudos.
Mercantilismo
Predominou até o início do século XVII, tendo como base o comércio e o aumento de riquezas, decorre do crescimento capitalismo comercial. Na visão mercantilista a função do Estado era acumular riquezas para o país, fazendo uso de medidas protecionistas para manter a balança comercial favorável e explorando as riquezas das colônias.
Corrente Fisiocrata
Acreditavam que o desenvolvimento da nação estava na produção agrícola e não somente no acúmulo de riquezas, combatiam as ideias mercantilistas, principalmente de intervenção Estatal, pois acreditavam que o sistema econômico era regido por uma ordem natural, que os agentes econômicos através de seus esforços de crescimento pessoal trariam benefícios para todo o sistema.
Corrente Clássica
Baseada na linha de pensamento de Adam Smith e David Ricardo, da Teoria do Valor-Trabalho, além de preceitos do liberalismo, individualismo e princípios da livre concorrência. Para Smith, o trabalho é a principal fonte de riqueza de a nação, podendo ser elevada pelo aumento da produtividade, maior especialização e a acumulação de capital.
Na visão Clássica a distribuição do produto nacional ocorre de forma tradicional, sendo o trabalho remunerado pelo salário, o capital pelo juro e a terra pela renda.
Os Clássicos acreditavam na existência de uma “mão invisível” que equilibra os interesses individuais dentro de um sistema de liberdade econômica. Defendiam os pressupostos do liberalismo econômico, da liberdade individual, o direito à propriedade, a livre concorrência, e a não intervenção Estatal. O Estado deveria apenas garantir a segurança interna e externa, promover a justiça e assumir serviços não lucrativos.
Corrente Marxista
Baseia-se na Teoria de Karl Marx, que pregava que o processo de acumulação capitalista geraria crises de superprodução e estagnação. Para Marx o valor de uma mercadoria era determinado pelo tempo de trabalho empregado na sua produção.
Corrente Neoclássica
Buscava a integração da Teoria do Valor do Trabalho com a Teoria do Custo de Produção, com uma maior otimização dos recursos devido à escassez. Dentre seus representantes estão: Vilfredo Pareto, León Walras e Alfredo Marshall.
Corrente Keynesiana
Centrada no pensamento de John Maynard Keynes, que afirma que o sistema econômico é instável, não havendo harmonia e a intervenção Estatal pode sim benéfica.
Se opõe a Lei de Say de que toda produção encontra uma demanda, e inexiste entesouramento do dinheiro ele é apenas um meio de troca, e que o desemprego é uma anormalidade provocada pela intervenção do Estado, que representava um obstáculo ao crescimento econômico por investir em atividades improdutivas.
Keynes nega essa teoria afirmando que a intervenção do Estado é necessária para a sobrevivência do capitalismo, diz que o desemprego resulta de uma demanda insuficiente e que somente pode ser resolvido com investimentos - o aumento do investimento gera um aumento na demanda, que gera mais empregos. Por isso a necessidade da intervenção do Estado para reduzir a crise de acumulação de capitais.
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