A crise econômica de 2008
Por: 162001 • 13/3/2018 • Artigo • 288 Palavras (2 Páginas) • 304 Visualizações
Houve uma crise do petróleo na década de 70, gerando críticas ao chamado de modelo keynesiano, que defendia a ação do Estado na economia.
O diagnóstico liberal da crise era o excesso de intervencionismo do Estado na economia, que se traduzia em altas taxas de desemprego e inflação e baixas taxas de lucro. A solução era a redução do Estado e até mesmo o seu afastamento da economia. A mão invisível do mercado regularia, com eficiência e justiça, as relações sociais de produção, consumo, troca e distribuição. Tal proposta foi chamada de Neoliberalismo.
Durante a década de 90, no governo do presidente Bill Clinton, medidas financeiras direcionadas para o ramo imobiliário foram intensificadas a fim de estimular o aumento do número de compradores de imóveis no país.
A grande questão é que havia uma prática muito comum no país, a da hipoteca. Basicamente, uma hipoteca consiste na obtenção de empréstimos tendo o imóvel como garantia. Como os juros nos Estados Unidos eram muito baixos e o crédito abundante, as pessoas passaram a hipotecar suas casas para investirem em mais imóveis! Isso tornou o mercado imobiliário altamente atrativo, sendo um alvo de empresas e investidores de todos os tipos.
Todos aqueles créditos que haviam sido concedidos acabaram sem pagamento. No entanto, se essa dívida torna-se um risco iminente de calote (que os economistas chamam de “subprime”), o valor dela despenca e os seus especuladores ou investidores ficam no prejuízo.
O evento detonador da crise foi a falência do banco de investimento Lehman Brothers. Banco com 158 anos de existência, o quarto maior banco de investimento norte-americano.
Como os EUA estão entre os maiores consumidores do mercado global, com a crise, todo o mundo é afetado. Em efeito dominó, grandes empresas de todo o mundo, quebraram.
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