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A crise econômica de 2009

Seminário: A crise econômica de 2009. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/3/2014  •  Seminário  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  364 Visualizações

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A crise econômica de 2009 continua a abalar a economia de diversos países europeus, principalmente os menos desenvolvidos, como Espanha e Grécia. A adoção das políticas de austeridade e o alto endividamento são apontados como alguns dos principais fatores para que as nações continuem mergulhadas em recessão. Porém, além dos motivos mais aparentes, especialistas indicam outro fator determinante para que a recuperação européia seja tão lenta.

Com a adoção do Euro em 2001, estes países abriram mão das moedas nacionais, passando a depender exclusivamente do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a moeda única. Porém, o agravamento da crise demandou soluções e políticas diferentes para cada uma das nações e tornou quase impossível que uma atuação ampla do BCE pudesse ser bem sucedida.

Esta falta de autonomia monetária é considerada um dos principais pontos adversos na Zona do Euro, segundo economistas. No Brasil, a política cambial foi uma das formas que o governo encontrou para amenizar os problemas econômicos que assolaram os países desenvolvidos durante a crise. Assim, mesmo com o declínio da atividade econômica e das conseqüências devastadoras para a indústria nacional, os brasileiros não sentiram os reflexos da turbulência econômica em seus empregos ou renda tão fortemente.

Atualmente no patamar histórico de 7,25%, as consecutivas derrubadas da Selic nos últimos anos (já chegou a 50%) tiveram como um de seus objetivos diminuir o fluxo de dólares que entram na economia. "Se a taxa de juros que a gente pratica aqui é de 2% e a dos Estados Unidos de 0,25%, por exemplo, os investidores estrangeiros vão trazer todo o seu capital para cá, já que comprando títulos da dívida vão ser remunerados com juros muito mais altos".

Esta remuneração alta pode inclusive inibir o investimento, já que os investidores acabam optando pela remuneração a partir dos juros e não com o resultado de investimentos diretos em produção e inovação.

Porém, o dólar valorizado tem suas conseqüências pouco positivas, já que o aumento dos preços dos produtos importados acaba impactando na inflação e reduzindo o real poder de compra dos salários, que leva, em longo prazo, a uma pior distribuição de renda.

Conclui-se então, que a taxa de câmbio é uma variável fundamental no processo de desenvolvimento econômico. Ao definir a rentabilidade da produção de manufaturas através da relação preços comercializáveis/não-comercializáveis, o câmbio real acaba por definir a viabilidade de setores econômicos importantes para o aumento da produtividade geral da economia. Entretanto, no Brasil uma possível restrição macroeconômica ao crescimento é o modus operandi da política monetária. O Banco Central brasileiro tem uma excessiva preocupação com a taxa de inflação, aumentando a taxa básica de juros em função de pressões inflacionárias advindas de variações na taxa nominal de câmbio. Essa dinâmica de determinação da taxa de juros impõe uma ineficácia relativa da política monetária, sendo uma das causas da elevada taxa de juros prevalecente na economia brasileira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2013/04/07/taxa-de-cambio-entenda-o-que-e-e-como-ela-afeta-a-economia-do-pais/

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