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A fase de convenções

Artigo: A fase de convenções. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/9/2013  •  Artigo  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  256 Visualizações

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Relatório

Criados a partir da satisfação de suas próprias necessidades, a nova geração de “subordinados” chega com pouquíssima noção de “subordinação à autoridade”. Os fatores que determinam este comportamento são muitos e vão desde a tendência à democracia familiar corrente nos dias de hoje até a compensação por ausência utilizada por muitos Pais que trabalham. O Fato é, temos uma geração que conviveu durante sua formação com modelos de liderança incompatíveis com o ritmo das necessidades de uma sociedade de consumo.

Consertar uma geração em seus conceitos e valores é tarefa que envolve diversos setores. Porém, são notórias as dificuldades cada vez maiores das lideranças, especialmente empresariais, na condução de suas equipes. Liderar quem tem pouca ou nenhuma noção de autoridade e subordinação é uma tarefa que no mínimo nos traz desgaste e desânimo.

A questão que considero fundamental hoje, voltando nossa visão para os líderes, é: Que tipo de competência ou habilidade preciso desenvolver para lidar com este tipo de situação?

Penso que a CAPACIDADE DE NEGOCIAR é hoje um grande trunfo de líderes que conduzem equipes vencedoras. Já temos percebido há muito que “bater de frente” com interesses, valores e conceitos dos liderados geralmente traz muito mais prejuízo que vantagens. Porém segue um alerta: Desenvolver a capacidade de negociar equivale à descobrir a calibragem certa para o equilíbrio de um veículo com pesos distribuídos de forma desigual.

Negociar não significa colocar “tudo” em discussão; Nem implica na prevalência da opinião da maioria; Nem numa pseudo democracia de grupo onde a autoridade fica sempre sujeita ao consenso; Negociar, antes de tudo, significa colocar com clareza as regras que irão reger as relações de grupo. Negociar é deixar claros princípios e valores fundamentais para que esta relação flua. Negociar é determinar o peso de cada conceito, princípio de valor. Ou seja, o líder não negocia sua posição, ele a destaca para o grupo. O grupo se desenvolve à partir dele. Este é o início da negociação.

Sem a definição desses “nortes” temos observado equipes se transformando em “bandos ou grupos” em diversos empreendimentos que necessitam de equipes, bem lideradas e com padrões de relacionamento bem definidos.

Negociar também, quando as regras já estão definidas, é a capacidade de assertividade, perceber-se no outro e buscar fórmulas para satisfazer necessidades individuais e em grupo. Buscar também de forma coletiva, mas deixar claro que haverá sempre um filtro, equilibrado e sensato da liderança.

Com ações simples no dia a dia a equipe deve perceber que a liderança está sempre buscando as melhores soluções. Os melhores caminhos. Para atender necessidades coletivas e individuais. Esta percepção contribui para uma subordinação menos conflituosa e mais cooperativa. Isso também é negociar e deve fazer parte das ações de liderança. Chamo isso de gerar sentimentos positivos.

Negociar portanto consiste em fases importantes que vão desde a definição de princípios, conceitos e valores, passando pela aceitação harmoniosa do grupo e se desenvolvendo no campo de sentimentos de filiação, adesão e cooperação. O Líder de

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