AS AVENTURAS DE ROBINSON CRUSOÉ
Por: walterFilho • 4/4/2017 • Artigo • 895 Palavras (4 Páginas) • 1.182 Visualizações
AS AVENTURAS DE ROBINSON CRUSOÉ – Daniel Defoe.
Castro Filho, Walter da Silva*.
*Graduando em Engenharia Mecânica Industrial – IFMA: wf_ttf@hotmail.com
Resumo
Robson Crusoé é um filho de um nobre inglês, que decide se aventurar mundo a fora e faz isso sem conhecimento de ninguém. Assim, embarca num navio que é naufragado por uma tempestade, tendo como sobrevivente apenas ele e um cachorro com um gato, estes que se abrigam em uma ilha próxima. Para sobrevivência ele constrói uma fortaleza, com móveis de madeira, casa e esconderijo, faz plantio, caça animais e assa pão. Depois de anos, descobre pegadas de tribo canibal, onde num desses rituais têm-se uma vítima fugitiva, a qual ele ajuda a sobreviver e se torna seu melhor amigo, Sexta-feira. Robinson com o tempo consegue domesticá-lo e ensina valores para sobrevivência de ambos, como atirar, assar pão, plantar. Após um tempo, Robinson avista um barco e este o leva de volta a Inglaterra.
Palavras chaves: Sobrevivência, Náufrago, Aventura, Necessidade, Economia.
Introdução
Esta história escrita por Daniel Defoe conta história de Robinson, um navegante que sofreu um naufrágio, mostrando uma lição de sobrevivência, e de viver de modo civilizado com outro, até mesmo num lugar inóspito. Pois esta obra mostra o homem civilizado, colonizador da ilha tem que adquirir habilidades que antes não tinha por se tratar de um nobre. Além de que, ensina-se que aprendizagem de tudo não passa de conceitos relativos, e que valores são tidos através da necessidade de cada um.
Desenvolvimento
Este filme retrata a economia a partir do momento em que mostra um homem tentando atender as suas necessidades básicas, o que na economia se estuda satisfazê-las utilizando recursos de produção de bens e serviços. Além de que o fato de estar isolado reporta este em situação de escassez, o qual é o objeto de estudo da economia, sendo os produtos sendo produzidos ou encontrados apenas naquele ambiente.
Em situação de mercado, Robinson aparece como produtor e como consumidor, maximizando seus benefícios e seus lucros, já que ele isolado do mundo não pode negociar com ninguém, onde os problemas básicos na economia são restritos ao mesmo, como: o que, como e para quem produzir.
Durante o filme também se evidencia dois dos fatores de economia, em como as pessoas tomam decisões, de forma constante: a) que as pessoas racionais agem na margem, e; b) Pessoas respondem a incentivos. Como por exemplo: no momento em que ele não dá valor ao ouro que ainda tinha em mãos e sim ao fogo que encontrara, o pão mesmo quente e queimado se tornou o mais gostoso. Pois pra aquele momento, sobreviver era mais importante (margem), e o incentivo de sobreviver mudou esta margem, já que antes como nobre a vontade era de acumular riquezas.
Com o passar do tempo, vai adquirindo habilidades a que antes não lhe era necessárias, pois tinha tudo sendo um nobre com escravos na Inglaterra, esperando pela cooperação dos mesmos. Diante disto, constrói uma fortaleza e vai sobrevivendo, mostrando-se auto-suficiente, diferente de quando necessitava de escravos para ter tudo.
Após lampejos de loucura, por perder seu cachorro e viver só, aparece Sexta-Feira, o qual ele ajuda a sobreviver de canibais sanguinários, e Robinson o faz como um homem econômico: ensinando sua língua para dialogar, ensinando a atirar para caçar e sobreviverem, assim como defender sua casa, ensinando a assar pão para comerem. Tornando Sexta-feira o trabalho e Robinson o capital, sempre inovando, organizando e construindo a firma.
Crusoé, por ter mais conhecimento, vingou-se como superior da “firma” aflorando suas origens sociológicas, tendo Sexta-feira como seu subordinado, e a suposta igualdade é ocultada desta forma. Com o passar do tempo, a força propulsora do capitalismo desapareceu, aflorada pela humanidade de encontrar um amigo.
Conclusão
Averígua-se que o filme reporta assuntos de ciências econômicas, mostrando princípios e fatores produtivos de forma contínua, sendo bastante utilizado para entendimento da economia.
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