ATIVAÇÃO SIMPÁTICA DO SITEMA CIRCULATÓRIO
Por: Jacqueline Oliveira • 30/8/2015 • Projeto de pesquisa • 555 Palavras (3 Páginas) • 224 Visualizações
ATIVAÇÃO SIMPÁTICA DO SITEMA CIRCULATÓRIO
O sistema nervoso autônomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Esses dois sistemas têm funções contrarias, um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera os batimentos cardíacos, o parassimpático entra em uma ação diminuindo o ritmo cardíaco, se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em uma ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Durante estresse emocional ou físico, a divisão simpática domina a parte parassimpática. Uma atividade simpática alta favorece as funções corporais que suportam atividade física vigorosa e a rápida produção de ATP. Ao mesmo tempo diminui as funções corporais que favorecem o armazenamento de energia. Além do esforço físico, várias emoções como o medo, o constrangimento, raiva, situações de emergência, excitação, e situações estressantes estimulam a parte simpática.
A ação simpática de modo geral estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situação de estresse, é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial e da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo do corpo.
Na ação simpática há liberação de noradrenalina e adrenalina aumentando descargas nodais (há aumento da permeabilidade aos íons sódio e cálcio excitatórios). A epinefrina e a norepinefrina secretadas no sangue, a partir da medula da glândula suprarrenal, intensificam e prolongam as respostas provocadas pela liberação pelos axônios pós- ganglionares simpáticos. Esses hormônios transportados pelo sangue circulam por todo o corpo, afetando todos os tecidos que possuem receptores alfa e beta. No devido tempo, a epinefrina e a norepinefrina transportadas pelo sangue são inativadas pela destruição enzimática no fígado.
A ativação da parte simpática e a liberação de hormônios pela medula das glândulas suprarrenais colocam em movimentos uma série de respostas, coletivamente chamadas de resposta de luta ou fuga, que inclui os seguintes efeitos:
- As pupilas se dilatam
- A freqüência cardíaca, a força de contração do coração e a pressão arterial aumentam.
- As vias respiratórias se dilatam, permitindo um movimento mais rápido do ar para dentro dos pulmões.
- Os vasos sanguíneos que irrigam os rins e o trato gastrointestinal se constringem, o que diminui o fluxo sanguíneo por esses tecidos. O resultado é diminuição de formação de urina.
- Músculo cardíaco, fígado e tecido adiposo se dilatam, permitindo um fluxo de sangue maior por esses tecidos.
- Os hepatócitos realizam glicogenólise, e as células do tecido adiposo realizam lipólise (decomposição do triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos).
- A liberação de glicose pelo fígado aumenta o nível de glicose no sangue.
- Os processos que não são essenciais para enfrentar a situação estressante são inibidos.
Os efeitos da estimulação simpática têm duração maior e são mais difundidos do que a ação parassimpática, por três razões:
- Os axônios pós glanglionares simpáticos divergem de forma mais acentuada, como resultado são ativados vários tecidos simultaneamente.
- A acetilcolinesterase inativa rapidamente a aceltilcolina, mas a norepinefrina permanece mais tempo na fenda sinápatica.
- A epinefrina e a norepinefrina secretadas no sangue, a partir da medula da glândula suprarrenal, intensificam e prolongam as respostas provocadas pela liberada pelos axônios pós glanglionares simpáticos. Esses hormônios transportados pelo sangue circulam por todo o corpo, afetando todos os tecidos que possuem receptores alfa e beta. No devido tempo, a epinefrina e a norepinefrina transportados pelo sangue são inativadas pela destruição enzimática no fígado.
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