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Análise de Viabilidade Econômica

Por:   •  10/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  219 Visualizações

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Atividade individual

Matriz de análise

Disciplina: Matemática Financeira

Aluno: Tuysa Bandeira Moreira

Introdução

   Durante o curso de Matemática Financeira, ministrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), foi possível dispor de diversos conhecimentos ligados a tomada de decisões financeiras e avaliação de investimentos.

Dentre os conceitos e ferramentas apresentados, contamos com um módulo completo para introdução à análise de projetos, na qual aprendemos dois métodos capazes de analisar e comparar as possibilidades de investimento dos recursos financeiros: VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de Retorno).

O Valor Presente Líquido informa se ocorrerá lucro líquido ou prejuízo de um investimento a valor presente.

“O VPL indica a riqueza gerada pelo projeto. Um VPL positivo significa que o estoque de capital (riqueza) da organização aumentará e o inverso ocorrerá quando o VPL for negativo.” (PUCCINI, 2011, p.167).

Isto é, se o VPL for positivo o projeto é viável e com isso, o capital investido será recuperado. Caso, o VPL seja negativo o investimento deve ser desconsiderado, pois haverá prejuízo em que o custo de investimento é maior do que o retorno/valor do projeto.

Já a “Taxa Interna de Retorno, como o próprio nome indica, tem sido, desde a sua concepção, interpretada como a taxa que remuneraria o investimento realizado no projeto.” (BARBIERI, 2007, p.133).

Quando a TIR é maior do que o capital alocado no projeto, devemos prosseguir pois receberemos mais do que foi investido. Entretanto, se a TIR for menor do que o custo investido, devemos descartar o projeto e investir o capital em outra opção mais viável.

A partir disso, podemos verificar e resolver atividades relacionadas à análise de projetos de investimento.

Segue abaixo, exercício demonstrativo sobre o uso do VPL e da TIR, na qual conhecemos a situação-problema da empresa Gondomark. A mesma está em um processo de crescimento e dessa forma, precisa adquirir novos equipamentos para aumentar a produção/oferta.

Nesse trabalho, vamos estudar se é viável adquirir novos equipamentos e as opções de compra.

Desenvolvimento – análise (etapas 1 e 2)

ETAPA 1:

Resposta: A opção mais vantajosa é o pagamento a vista (Opção A), pois o valor das prestações anuais do empréstimo para realizar a compra à vista (R$ 246.348, 93) é menor do que o valor das parcelas pelo sistema PRICE (R$ 250.000).

No final dos 5 anos, a opção A custará R$ 1.231.744,645, enquanto a opção B (sistema PRICE) custará R$ 1.250.000. Com uma diferença de R$ 18.255,355 é mais viável escolher a opção “A” (pagamento a vista do equipamento através de um empréstimo anterior).

Solução:

Valor do equipamento: 750.000,00 reais

Tempo de vida útil do equipamento: 5 anos (mesmo tempo da previsão de venda).

Equipamento à vista: Desconto de 20% de 750.000,00 = 600.000 reais 

  1. Através do pagamento a vista:

PV = 600.000

n = 5 anos

i = 30% a.a

PMT?

Na calculadora HP 12c, temos que:

f FIN

600.000 PV

5 n

30 i

PMT              = - 246.348,929

Logo, a parcela anual do empréstimo para realizar o pagamento a vista do equipamento é de 246.348, 93.

O total do empréstimo no final de 5 anos é de 1.231.744,645

  1. Sistema PRICE

Parcelas iguais e constante de 250.000 (dados do próprio exercício)

O total das parcelas no final de 5 anos é de 1.250.000 reais.

ETAPA 2:

Como a forma de pagamento mais adequada foi o pagamento a vista, o preço do equipamento (R$ 750.000) teve um desconto de 20%.

Logo, desconto de 20% de 750.000,00 = 600.000 reais

CFo = - 600.000

CF1= 231.400 (Valor individual para cada aluno na planilha – Valor TUYSA MOREIRA)

Os demais fluxos de caixa sofrem um aumento de 10% ao ano a partir do FC2 (inclusive).

TMA = 30% a.a

Solução:

CFo = - 600.000

CF1 = 231.400

CF2 = 254.540

CF3 = 279.994

CF4 = 307.993,4

CF5 = 338.792, 74

Cálculo dos 10% a partir do CF2:

CF2 => 231.400 x 1,1 = 254.540

CF3 => 254.540 x 1,1 = 279.994

CF4 => 279.994 x 1,1 = 307.993,4

CF5 => 307.993,4 x 1,1 = 338.792, 74

Na calculadora HP 12c, temos que:

f FIN

600.000 CHS g CFo

231.400 g CFj

254.540 g CFj

279.994 g CFj

307.993,4 g CFj

338.792, 74 g CFj

30 i

f NPV    = 55.142,9572

f IRR     = 34,4061%

* Modelo de cálculo do VPL e da TIR baseado no livro Finanças Corporativas, 2009, p.194 e p.197, do autor Agnaldo Santos Pereira. (PEREIRA,2009, p.194 e p.197)

Resposta: O projeto de compra do equipamento é viável, pois o VPL (R$ 55.142,9572) é positivo, demonstrando que o capital investido será recuperado. Além disso, a TIR (34,4061%) é maior do que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) do projeto que é 30%, sendo economicamente atrativo.

Com isso, vale a pena fazer o investimento pois haverá retorno favorável.

Considerações finais

   Com o objetivo de proporcionar a aprendizagem em planejamento financeiro e a capacidade de avaliar conceitos como viabilidade, rentabilidade e retorno econômico de projetos, por exemplo, a disciplina de Matemática Financeira possibilitou tanto a compreensão de temas do dia a dia (relações/tipos de taxas de juros e obtenção de lucro) até assuntos mais específicos como analisar as melhores opções de investimentos.

Com isso, nos exercícios acima, trabalhamos com VPL, importante instrumento para analisar as condições dos investimentos e trabalhar com tomada de decisões efetivas e conscientes. Além da TIR, com as relações de fluxo de caixa.

E por fim, chegamos à conclusão sobre o melhor investimento no exercício “situação problema da empresa Gondomark”. Em que, a mesma deve adquirir o equipamento através da compra à vista com a empresa EQUIP (a partir de um empréstimo anterior em que as parcelas anuais serão no valor de R$ 246.348, 93, durante 5 anos), com o VPL de 55.142,9572 e a TIR de 34,4061%.

Referências bibliográficas

PUCCINI, Ernesto Coutinho. Matemática financeira e análise de investimentos. Brasília: CAPES: UAB, 2011.

BARBIERI, José Carlos; et al. Taxa Interna de Retorno: controvérsias e interpretações. Disponível em: < https://gvpesquisa.fgv.br/sites/gvpesquisa.fgv.br/files/arquivos/barbieri_-_taxa_interna_de_retorno_controversias_e_interpretacoes.pdf >Acesso em: 09 de Junho de 2018.

PEREIRA, Agnaldo Santos. Finanças Corporativas. Curitiba: IESDE, 2009.

ABREU, José Carlos. Matemática financeira. Rio de Janeiro: FGV Management, 2018. (Apostila). Disponível em: FGV Aluno Online - EClass < https://ls.cursos.fgv.br/d2l/le/content/121726/Home> Acesso: 09 e 10 de Junho de 2018.

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